segunda-feira, 8 de junho de 2015

Estudo vincula assédio na escola a 30% das depressões

assédio na escola durante a adolescência tem muitas faces. Pode começar com apelidos depreciativos, passar das chacotas às ameaças e mais tarde à marginalização do grupo, e ainda chegar ao extremo das agressões físicas. Pode ocorrer um desses comportamentos ou vários. Ou todos de uma vez. E ter sérias consequências na saúde mental das vítimas.
Um amplo estudo (dos maiores, em termos da população analisada) publicado pela revista BMI (British Medical Journal) tentou lançar luz às sequelas desses comportamentos em forma de depressões no início da idade adulta –aos 18 anos –, quando sofrido na adolescência, aos 13 anos. E constata que em torno de 29% dos casos diagnosticados têm raízes na violência que as pessoas humilhadas sofreram nas mãos dos colegas.

Para poder estabelecer a relação que descrevem no artigo os pesquisadores mergulharam em uma conhecida e extensa base de dados populacionais, o Estudo Longitudinal Avon de Pais e Filhos na Grã-Bretanha (ALSPAC), de onde extraíram informações de 3.898 participantes dessa unidade britânica.“Observamos uma forte relação entre a vitimização na adolescência e o diagnóstico de quadros depressivos aos 18 anos, independentemente de essas pessoas terem sido agredidas na infância, ou dos problemas emocionais ou de comportamento que possam ter sofrido, ou outras variáveis”, relatam os autores do trabalho, psicólogos, psiquiatras e especialistas em saúde comunitária da Universidade Oxford, Universidade Bristol, Universidade de Warwick e University College London. Além disso, acrescentam que entre esse grupo de pessoas a probabilidade de padecer de tristeza patológica é o dobro da taxa média da população.
Em uma primeira bateria de perguntas, os pesquisadores pediram aos adolescentes que informassem se tinham sofrido algum tipo deassédio escolar. Para caracterizar esse comportamento eles receberam uma lista de nove tipos de agressões diferentes e tinham de responder se haviam sido vítimas de alguma delas nos últimos seis meses. As ações específicas eram: sofrer roubos, ameaças ou chantagens, espancamento ou golpes, ter apelidos humilhantes ou estar marginalizado dos demais. Também ter sido forçado a agir contra a sua vontade, ser submetido à difusão de mentiras deliberadas ou molestado em jogos.
Aos 18 anos os pesquisadores voltaram a fazer contato com os participantes para avaliar sua saúde mental, mais especificamente se sofriam de sintomas depressivos. Dos adolescentes que admitam ser vítimas constantes de assédio (683), um total de 14% tinha um diagnóstico clínico de depressão. A taxa era de 7,1% entre os que haviam sofrido agressões ocasionais (entre uma e três vezes em seis meses). Em contraposição, somente 5,5% dos que não sofreram humilhações padeciam de um mal patológico.
Além disso, os pesquisadores observaram que 10% das pessoas que mais intensamente sofriam assédio padeciam de processos depressivos mais longos, de mais de dois anos de duração, algo que só acontecia a 4% entre os que não tinham sido agredidos.
Os pesquisadores destacam a ampla população analisada e seu acompanhamento até o final da adolescência como um dos principais pontos fortes do trabalho. Entre os pontos fracos, admitem que seus estudo é observacional (não está voltado para a determinação da relação causa-efeito) e outros aspectos, como a não consideração do assédio pela Internet, já que a coleta de informações ocorreu entre os anos 2003 e 2005, quando ainda não estava tão disseminada.
Contudo, “é um estudo digno de consideração”, destaca Fuensanta Cerezo, especialista em assédio na escola. A autora do livro A Violência nas Classes explica que outros estudos retrospectivos em adultos apontam na mesma direção que o trabalho britânico. E levanta uma questão relacionada com as conclusões do artigo que está despertando interesse crescente entre a comunidade científica: Por que há pessoas que sofrem sequelas mais ou menos permanentes, como depressões repetidas, enquanto outras são capazes de sobrepujar as humilhações?
Essa professora de psicologia e de violência escolar nos estudos de criminologia da Universidade de Murcia destaca a importância de poder identificar os estímulos que permitem que algumas vítimas suplantem esses fatos sem que lhes deixe marcas nas relações sociais enquanto outras não são capazes dessa superação e “acabam se fixando na vitimização, algo que está muito relacionado com a sociedade e a depressão”. “Estamos trabalhando para determinar que fatores ativam essa resiliência”, acrescenta.

Una adolescente discapacitada se suicida tras sufrir acoso escolar


Por Jaime Prats/El País

Google amplia programa de bolsas para cursos de doutorado e mestrado em toda América Latina


A empresa têm planos de investir aproximadamente US$ 1 milhão até o ano de 2018, como parte da expansão de bolsas iniciada dois anos atrás. Os interessados precisam executar algum projeto de pesquisas de mestrado e doutorado em áreas específicas da Tecnologia da Informação.
Iniciado experimentalmente apenas no Brasil, a iniciativa já apoiou cinco pesquisadores do País, em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Agora, a expansão deve ajudar cientistas em localidades como a Argentina, o Chile, a Colômbia e o México.
Os doutorandos escolhidos para receber o auxílio receberão US$ 1,2 mil mensais, enquanto os mestrandos contarão com a quantia de US$ 750, durante os meses necessários para a conclusão dos trabalhos. Os professores dos selecionados também serão beneficiados com quantias mensais avaliadas em US$ 750 para os casos do doutorado e US$ 675 para os educadores de mestrado.
A ajuda será oferecida a quem estiver desenvolvendo pesquisas que sejam de interesse do Google e da comunidade científica na área de tecnologia, seguindo exigências da própria empresa. O comunicado da campanha pontua os campos de pesquisa contemplados. Para a edição 2015 do projeto estão geolocalização e mapas; interação entre humanos e computadores; recuperação, extração e organização de informações, incluindo gráficos de semântica); Internet das Coisas (IoT), incluindo cidades inteligentes; aprendizado de máquinas (machine learning) e mineração de dados (data mining); dispositivos móveis; processamento natural de línguas; interfaces físicas e experiências imersivas; e por fim, privacidade na internet.
O prazo para inscrições de interessados residentes no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México vai até a meia-noite de hoje. As instruções para isso estão disponíveis no portal do projeto, em inglês.

Leia mais em http://www.bitmag.com.br/2015/06/google-amplia-programa-de-bolsas-para-cursos-de-doutorado-e-mestrado-em-toda-america-latina/#zR63p4jXAcfdQr8p.99

Por Amauri Vargas/Bit Magazine

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Conflitos dos jovens com a família associados a dependências online




Um em cada dez jovens apresenta sintomas do uso problemático da Internet. Quatro em cada dez admitem que são dependentes do mundo online. Estas são algumas das conclusões de um estudo que envolveu 645 adolescentes do 3.º ciclo do ensino básico.
O projecto “Uso da internet nos jovens: um projecto de promoção da saúde” tem como objectivo alertar para os riscos da dependência online e, ao mesmo tempo, tirar algumas conclusões acerca do comportamento dos jovens e do ambiente em que se inserem.
Os resultados da linha de investigação vão ser apresentados na íntegra esta quinta-feira no Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente, em Lisboa.
Ivone Patrão, coordenadora de investigação na área das dependências online no Instituto Superior de Psicologia Aplicada-Instituto Universitário (ISPA – IU), explica ao PÚBLICO que na investigação desenvolvida concluiu que pessoas com grandes dependências online estão mais predispostas ao “isolamento, à depressão e a conflitos com a família”. A investigadora alerta que, para além de não ser um estilo de vida saudável, “há riscos relacionais e sociais associados” às pessoas que “vivem através da Internet”.
Segundo Ivone Patrão, os hábitos relacionados com a Internet são diferentes para os rapazes e para as raparigas. Eles preferem os jogos online enquanto elas passam grande parte do tempo nas redes sociais. No entanto, Ivone Patrão indica que não há informação suficiente que permita concluir que uma dependência tem mais efeitos negativos do que outra.
A investigadora adianta que colaborou também numa intervenção paralela realizada numa escola profissional na área de Lisboa que abrangeu 80 jovens do ensino secundário. Ivone Patrão explicou que promoveu diversas actividades onde se envolvem directamente os jovens, como “teatros, vídeos e palestras”, com o objectivo de alertar toda a comunidade escolar para os riscos do uso excessivo da Internet. A ideia foi que, em vez de uma palestra tradicional, todos pudessem divulgar informação de forma criativa. A temática das dependências online foi dinamizada durante uma semana.
Em Novembro, a mesma investigadora explicou ao PÚBLICO que tinha realizado um outros estudo que concluia que quase três quartos da população dos 14 aos 25 anos apresentava sinais de dependência do mundo digital. Na altura, foram 900 os jovens inquiridos.
Esta quinta-feira, para além deste estudo, vão ser apresentados no mesmo congresso outros trabalhos com "Tecnologia e Criatividade" como tema central. É o caso de uma investigação que, por exemplo, concluiu que os rapazes transgridem mais na condução do que as raparigas ou que há um aumento de comportamentos violentos associados ao uso do computador. 
Depois da apresentação de resultados dos vários trabalhos, pretende-se encontrar resposta para "Crianças e jovens e as novas tecnologias: risco ou oportunidade?".
Fonte: por Andrea Cunha Freitas/público.pt(Adriana Neves)
   

quinta-feira, 16 de abril de 2015

PROEX abre inscrições para seminário sobre memória e sociedade

A Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) está com inscrições abertas, até o dia 24 de abril, para o 2º Seminário Universidade, Memória e Sociedade, que acontece entre os dias 27 e 30 de abril, no Campus Central da UFRN. A programação consta de realização de conferências, mesas-redondas, rodas de conversa, minicursos, atividades culturais e um fórum que integra as atividades previstas.

O evento visa discutir o papel da universidade na preservação, organização e acessibilidade de acervos, na construção de uma memória social e na conscientização dos atores universitários para a importância de valorizar a memória institucional.

“Universidade, Memória e Sociedade: Políticas internacionais” é o tema da palestra de abertura que será proferida, no dia 27, pela professora Lúcia de Fátima Guerra Ferreira, da Universidade Federal da Paraíba. As “Políticas de Cultura e Memória Universitária” e “Produção e Organização de Acervos: iniciativas na UFRN” são os temas das duas mesas-redondas do seminário, ambas acontecem nos dias 28 e 29 de abril. 

Participam como conferencistas nas mesas-redondas os professores Fernando Cruz e Margarida Dias, dia 28, e Arnon Alberto Mascarenhas de Andrade e Fernando Aquino, dia  29. Após as mesas-redondas, haverá rodas de conversa para debater os temas abordados.
 
Na quinta-feira, 30, pela manhã, ocorrerá a conferência “Sociedade, Ciência e Técnica no Contexto da Museologia Universitária”, com Marcus Granato, professor do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), do Rio de Janeiro.

À tarde será promovido um fórum de debates buscando a síntese das questões discutidas e proposições de ações na área da memória e sua política,  além de três minicursos,  nas áreas de “Museus e Sociedade”, “Arquivos e Documentação” e “Patrimônio Cientifico”.
 
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail: culturaemuseoproex@reitoria.ufrn.br, enviando nome completo, instituição, e  interesse em participar de um dos minicursos. 

A realização do evento é da Pró-Reitoria de Extensão, por meio de sua Coordenadoria de Cultura, Memória, Documentação e Museu (CCDM). Mais informações pelo site do evento: <http://seminariomemoria.wix.com/ufrn>, ou pelo número (84) 3342-2272, ramais 109/110/111.

Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

terça-feira, 14 de abril de 2015

Saiba como funciona a escola pública sem provas, turmas e disciplinas

Para conhecer a Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Amorim Lima, na zona oeste de São Paulo, é preciso deixar de lado a visão tradicional de escola. Aqui não há provas, os alunos aprendem matemática debaixo de uma árvore e as salas não têm carteiras organizadas em fileiras. Nessa escola, cada um aprende no seu ritmo, compartilha as experiências com o grupo e pede ajuda para o professor-tutor.
E quem explica tudo isso é a Maria Vitória de Oliveira, 8, e a Thabbata Neves, 9, que nos recebem no pátio para apresentar a escola. "Aqui eles fazem um projeto diferente de todas as outras escolas, então eu gosto daqui por isso. Eu aprendo bastante coisa", diz Maria Vitória.
A escola funciona há dez anos como um projeto experimental na rede municipal de São Paulo e foi inspirada na Escola da Ponte, do educador português José Pacheco. Entre os principais objetivos desse modelo pedagógico estão o desenvolvimento da autonomia intelectual dos alunos e a troca de saberes.

De portas abertas

Há um clima de liberdade e informalidade, com uma aparente desordem, em toda a escola. Crianças circulam a todo momento pelo prédio e a sala da direção está sempre aberta para o aluno que precisar pedir qualquer tipo de ajuda (do estojo perdido à cartolina para a atividade em sala).
"A escola que eu estudava antes era outra coisa, lá era todo mundo em fileira, aqui é em grupo, todo mundo pergunta, todo mundo responde", diz Thabbata. "Não tem prova, a única prova é o roteiro, aqui a gente é praticamente livre, não fica muito tempo dentro da sala, só na aula de pesquisa."
A chamada aula de pesquisa é o momento em que os alunos estudam os conteúdos e fazem exercícios. Eles também têm aulas de brincadeira, de capoeira, teatro, dança, grego e latim. Há oficinas de inglês, texto e matemática. Pode até não ter prova, mas os alunos são avaliados nas atividades em grupo, no processo de execução do roteiro e nas atividades finais.

Um roteiro, vários caminhos

No início do ano, cada aluno recebe um kit com os livros didáticos da sua série e os roteiros que precisa seguir. Esses roteiros são preparados e encadernados pela própria escola, são eles que vão direcionar o estudo e a execução de exercícios. Organizados por temas - em vez de disciplinas -- eles são interdisciplinares e costumam exigir que o aluno pesquise em livros de diversas matérias.
Por exemplo, se o tema é Segunda Guerra Mundial, os alunos terão conteúdos não só de história, mas também de geografia, física e matemática.
Todos eles precisam ser cumpridos, mas a velocidade e o caminho que cada aluno fará pelo material estudado pode ser bem diferente. O ritmo e o processo de cada um é respeitado.
Ao final de cada roteiro, os alunos precisam completar um quadro de resumo e fazer exercícios sobre conteúdo estudado, formando um arquivo de trabalhos que é chamado de portfólio. Quem erra ou esquece algo precisa voltar e rever o conteúdo.

Os "salões"

As salas de aula são diferentes dependendo da etapa de ensino. As turmas mais "tradicionais" são o 1º e o 2º ano do ensino fundamental. Nessa fase, os professores apresentam os primeiros roteiros para os alunos. É um período de introdução do modelo pedagógico e de adaptação para as próximas séries.
Quando a criança completa o ciclo de alfabetização, ela entra em uma nova classe, que reúne alunos do 3º, 4º e 5º anos do ensino fundamental. É o "salão" do ciclo 1. Há outra com estudantes do 6º ao 9º, ou ciclo 2 do ensino fundamental.
Cada uma dessas salas é grande e os alunos são dispostos em grupos de até quatro pessoas (muitas vezes de idades e séries diferentes). Cada um tem seu próprio roteiro de estudos, mas o objetivo é que eles consigam se ajudar e resolver problemas e tirar dúvidas entre si. Um professor fica à disposição dos alunos para tirar dúvidas.
Na teoria, parece fácil, mas há quem não se adapte ao projeto. "Tem pais que não querem de jeito nenhum que a criança venha pra cá, porque não gostaram, não compreendem", diz a diretora Ana Elisa Siqueira.

Fonte Marcelle Souza
Do UOL, em São Paulo

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Psicologia Positiva: Um olhar para o que já existe de bom "Quando o bem-estar é gerado porque mobilizamos nossas forças e virtudes, nossas vidas ficam impregnadas de autenticidade." - Martin Seligman

A Psicologia tradicional trouxe explicações para diversos distúrbios e graças aos estudos consistentes que foram realizados, tratamentos e até curas para inúmeros desses problemas foram conquistados, possibilitando que pessoas extremamente infelizes ficassem menos infelizes. E o foco maior era nos problemas, nas doenças. Alguns estudiosos como Martin Seligman, Nancy Etcoff, Dan Gilbert e Mihaly Csikszentmihalyi observaram que não havia estudos sobre o que poderia ser feito para apoiar pessoas funcionais a se sentirem mais realizadas, mais produtivas e mais felizes. E foi isso que levou esses profissionais a trabalharem com que se conhece hoje como Psicologia Positiva. Esta vertente tem 3 objetivos principais:
1) Trabalhar tanto com os pontos fortes do ser humano quanto com suas fraquezas
2) Cuidar de desenvolver os pontos fortes além de consertar os danos
3) Fazer a vida de pessoas comuns mais gratificante e promover talentos
A Psicologia Positiva, ao contrário da Psicologia Tradicional (cujo foco são distúrbios e patologias), tem como foco tudo aquilo que torna o ser humano saudável, feliz e produtivo. – Martin Seligman
Foi criado assim um manual com a classificação dos pontos fortes e virtudes. Existem diversos assessments (testes) que permitem a medição do nível de felicidade, emoções positivas e flow, como os disponíveis gratuitamente no site Authentic Happiness. Ao longo das pesquisas efetuadas, descobriu-se que as pessoas extremamente felizes não são as que tem mais dinheiro, ou as mais bonitas, ou as mais religiosas. E sim as pessoas consideradas mais sociais – que tem mais amigos, tem um bom relacionamento amoroso etc. E aqui cabe relembrar a fórmula da felicidade: ainda que nossa genética não contribua para sermos felizes (50%) nem as circunstâncias em que vivemos (10%) temos condições de escolhermos ser felizes (40%).
O pensamento positivo pode vir naturalmente para alguns, mas também pode ser aprendido e cultivado. Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo. – Norman Vincent Peale
Uma vida feliz e mais plena não consiste somente de um maior número de emoções positivas, mas também com mais engajamento (flow), relacionamentos mais positivos, significado (propósito) e realização – PERMA. Existem muitos exercícios, estudados e com sua eficácia validada cientificamente, que facilitam o aumento da nossa felicidade. Um deles refere-se a escrever uma carta de gratidão para uma pessoa que é importante para nós e ler esta carta pessoalmente para esta pessoa (veja o vídeo A Ciência da Felicidade).
Quando o bem-estar é gerado porque mobilizamos nossas forças e virtudes, nossas vidas ficam impregnadas de autenticidade.- Martin Seligman
Cada um de nós tem um caráter único, e podemos ter uma vida mais significativa, bem sucedida e feliz quando focamos no desenvolvimento de nosso caráter. Essa informação é reforçada pelos estudos realizados por Christopher Peterson e Martin Seligman que deram origem ao livro “Forças de Caráter e Virtudes”. Foram identificadas assim as 6 virtudes universais e as 24 forças de caráter que as compõe. Cada um de nós tem uma combinação única dessas qualidades que nos definem de certa forma. E quanto mais compreendemos e desenvolvemos essas forças, mais chances de sermos mais felizes criamos. No site do VIA Institute é possível fazer o teste que apresenta nossas forças de assinatura, aquelas forças que utilizamos com mais naturalidade e que podem alavancar nossa felicidade se as utilizarmos de modo mais consciente. Aqui você pode avaliar gratuitamente as suas forças.
A ação nem sempre traz felicidade, mas não existe felicidade sem ação. – Willian James
Com essas informações disponíveis, fica o convite, ou melhor, o desafio: o que você pode fazer hoje para garantir a sua felicidade? Quais são as suas forças e como você pode desenvolvê-las?
Ser feliz pode ser uma escolha e a responsabilidade é de cada um!
Por Camila Thomazelli/administradores.com.br

terça-feira, 31 de março de 2015

“Mediação de conflitos no ambiente escolar” será discutida no II Congresso Internacional de Educação


A violência nas Escolas, lugar onde somente o conhecimento deveria ser o maior centro das atenções, infelizmente tem tomado lugar nas discussões entre aqueles que veem na mediação de conflitos a única forma de se restabelecer um espaço tranquilo de convivência nas Escolas. Visando contribuir com o tema, um dos palestrantes confirmados no II Congresso Internacional de Educação de Lucas do Rio Verde é o Dr. Álvaro Chrispino, do CEFET do Rio de Janeiro. 

“Essa é uma questão significativa. Na verdade, defendemos que a manifestação violenta do conflito se dá quando estudantes com histórias, valores, expectativas diferentes são tratados homogeneamente. Isso acontece principalmente porque conseguimos universalizar o acesso à Educação, o que trouxe para o universo escolar alunos de perfil muito distintos. Ocorre que a escola continua a tratá-los como se eles fizessem parte de grupos homogêneos, próprios dos tempos em que as turmas eram pequenas e a escola atendia apenas a pequenos grupos.” 

Nas palavras do Dr. Álvaro, conflito é toda opinião divergente ou maneira diferente de ver ou interpretar algum acontecimento. A partir disso, todos que vivemos em sociedade temos a experiência do conflito. Desde os conflitos próprios da infância, passamos pelos conflitos pessoais da adolescência e, hoje, visitados pela maturidade, continuamos a conviver com conflitos de toda ordem.  E como é notória nossa dificuldade de lidar com os conflitos, a mediação torna-se uma grande e eficaz alternativa.

“Claro que não é possível imaginar que vamos empreender uma prática escolar individualizada (como defendemos para os primeiros anos da escola básica) mas é indispensável: 1. Reconhecer que o grupo é heterogêneo. Isso é um fato. 2. Definir rotinas que permitam identificar o que pensam e sentem esses alunos. Isso nos faz conhecer o universo com o qual trabalhamos. 3. Oferecer espaços de diálogo onde essas diferenças e expectativas possam ser conhecidas e respeitadas. Isso melhora o Clima Escolar. 4. Colocar-se na postura de quem acredita que é possível conviver com as diferenças e tirar dela aprendizagem. Isso contagia os demais. 5. Desenvolver a Cultura da Mediação de Conflito, como terceiro mais imparcial possível, nos embates que possam surgir. Isso comprova que há alternativas de solução não violenta de conflitos. É um aprendizado social para todos. 6. Por fim, pensar que podemos valorizar as pessoas por aquilo que elas têm de singular e não reprová-las por não conseguirem atender a uma expectativa pré estabelecida de comportamento e de aprendizagem. Isso é reconhecer que antes do grupo existe o indivíduo. A Educação é um direito de todos (como grupo) e de cada um (como individuo).”, finaliza Prof. Dr. Álvaro Chrispino. 

O II Congresso Internacional de Educação é promovido pela Faculdade La Salle Lucas do Rio Verde em parceria com o Colégio La Salle e a Secretaria Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde. Renomados palestrantes nacionais e internacionais são presença confirmada.
Fonte ExpressoMT

quarta-feira, 25 de março de 2015

Organização de intercâmbios promove palestra na Biblioteca Central

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) sedia, nesta quinta-feira, 26, a 2ª edição da palestra “5 em 50”, realizada pela organização estudantil de intercâmbios culturais e sociais AIESEC. O evento acontece às 18h, no Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM).

Durante a palestra, cinco estudantes que fizeram intercâmbio por meio da AIESEC contarão, cada um em 10 minutos, as suas experiências vividas por meio do projeto Cidadão Global, intercâmbio social e voluntário realizado pela AIESEC em parceria com organizações, instituições e empresas ao redor do mundo. Os países da 2ª edição desse projeto foram: Romênia, Índia, Colômbia, Hungria e México

A AIESEC é uma organização sem fins lucrativos, gerida por jovens, existente desde 1946, com sede em Rotterdam, na Holanda, e que atualmente está presente em 125 países e territórios. A sigla faz referência ao nome original da organização (Associação Internacional de Estudantes em Ciências Econômicas e Sociais), que deixou de ser utilizado por extenso, devido ao fato dos membros atualmente também pertencerem a outras áreas do conhecimento.

O projeto Cidadão Global é caracterizado como intercâmbio de curta duração, de 6 a 12 semanas, no qual o intercambista desenvolve habilidades e competências referentes à sua vida pessoal, acadêmica e profissional. O intercâmbio pode ser realizado por universitários e recém-graduados, entre 18 e 30 anos, e ter como destino a América Latina, Leste Europeu, Ásia e África.

Para participar do evento e conhecer mais sobre essas histórias, é necessário realizar a inscrição antecipada no formulário disponível na Fanpage da AIESEC Natal,por meio do link: https://www.facebook.com/aiesecnatal?ref=ts&fref=ts.

Mais informações também podem ser encontradas no site oficial da organização:  http://www.aiesec.org.br/home-template/.
Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

Projeto leva leitura terapêutica a pacientes do Walfredo Gurgel

Diminuir a ansiedade e a angústia comuns a pacientes internados por longos períodos, por meio da leitura. Este é o objetivo do Projeto Leitores Terapêuticos, realizado pelo Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), em parceria com a Escola de Enfermagem de Natal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Semanalmente, às terças e quintas-feiras, a partir das 14h, os pacientes do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) são beneficiados com a leitura de cordéis, poemas, contos e crônicas. Segundo a professora do curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar da UFRN, Pétala Salvador, “a leitura terapêutica é uma ferramenta de escape forte, que proporciona reflexão, diminuindo a ansiedade e a depressão”.
A professora diz que a ideia do projeto partiu dos próprios funcionários do CTQ. Para realizar o trabalho, duas equipes atuam em conjunto: uma multidisciplinar, estruturada com servidores do CTQ (fisioterapeuta, fonoaudióloga, psicóloga, terapeuta ocupacional e enfermeira) e outra com 15 alunos e três professores da Escola de Enfermagem (que se alternam a cada encontro em equipes com três alunos e um professor).
Nesta semana mais duas atividades serão acrescentadas ao projeto. A primeira, a partir desta terça-feira (24), é a roda de leitura. Pacientes em círculo (através de desenhos, do canto, da narração de um filme ou de qualquer outra forma pela qual eles se sintam mais confortáveis para se expressar) explicarão como as histórias lidas foram entendidas e o que significaram para eles. E, a partir da quinta-feira (26), acontecerá o “dia da novidade”, quando os participantes falarão sobre o que aconteceu de novo, de bom, nos sete dias anteriores.
Como a proposta do trabalho também é a inclusão social, os pacientes que porventura não possam se ausentar do leito não deixarão de participar do projeto, contando com a leitura e a discussão da compreensão individualmente. 
Para estruturar o projeto, Pétala Salvador conta que foi feita uma avaliação preliminar por parte dos pacientes que teriam interesse em participar. Ela conta que neste primeiro contato a recepção já foi bastante satisfatória. Interagindo com a equipe, os pacientes fizeram solicitações interessantes como não só ouvir histórias, poemas ou contos, mas também ficar sabendo o que está acontecendo fora do hospital. A professora acrescenta que outra proposta do trabalho “é proporcionar aos alunos uma visão mais integral do cuidado, levando a um envolvimento maior com o usuário”.


-- Fonte ASCOM/SESAP/RN

domingo, 22 de março de 2015

Projeto Cine CCSA apresenta filmes inéditos e debate com produtores

O Projeto Ciclo de Cinema Social Aplicado (CineCCSA) inicia a partir do dia 25 de março a programação da mostra de filmes do primeiro semestre de 2015 com o lançamento do documentário “Fronteira”, do diretor Carito Cavalcanti, e exibição do filme “Só dez por cento é mentira”, de Pedro Cezar. As seções acontecem sempre às 17h no Auditório do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Sociais Aplicadas (NEPSA) e são gratuitas.
A agenda do projeto inclui dez filmes entre documentários, dramas e vídeos experimentais, sendo cinco deles realizados por produtores do Rio Grande do Norte. Os demais são produções de outros estados ou internacionais.
Esta é a primeira vez que o projeto inclui filmes potiguares na programação, como destaca Renato Maia, coordenador do projeto: “A ideia surgiu quando percebemos que não existem espaços para difusão do material, principalmente estrutura razoável, e decidimos criar um espaço de exibição das produções locais e debate com os diretores”, destaca.
A mostra segue no dia 8 de abril com a exibição de “Sêo Inácio” (ou “O cinema do imaginário”), de Hélio Ronyvon, e o lançamento do filme “Tão Longe é aqui”, de Eliza Capai. No dia 29 do mesmo mês, acontece o lançamento do curta de ficção “Os animais têm razão”, de Alexandre Santos e Dayana Oliveira, além da exibição de “Escolarizando o mundo”, de Carol Black.
Em 20 de maio, serão exibidos “Três vezes Maria”, de Márcia Lohss, e Homosapiens 1900, de Peter Cohen. A programação se encerra no dia 17 de junho com exibição dos filmes “Sailor”, do diretor Victor Ciriaco, e “Como diz a bíblia”, de Daniel Karslake.
Outras informações podem ser consultadas no site www.ccsa.ufrn.br/cinema ou pelo e-mail: renatoxmaia@gmail.com.
Fronteira
O primeiro filme da mostra é uma produção experimental, uma mistura de documentário com ficção, realizado em um pequeno road-movie existencialista. Conta a história de um ator e dramaturgo que sai de carro com um cineasta até uma região de fronteira em busca de um filme.
Nessa aventura ele reflete sobre várias questões da vida e da arte. O filme usa linguagem poética, metalinguagem e brinca por estar na fronteira entre várias gêneros.
Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

sábado, 21 de março de 2015

Trabalho penoso é abordado em dissertação de mestrado

Foto: SRI/Clodoaldo Caetité

Legenda da foto: Da esquerda p/direita, Gilmar Trivelato, Eduardo Garcia Garcia, Verônica Oliveira, Guilherme Feliciano e Eduardo Algranti.



Verônica Guilherme Oliveira, aluna da Pós-Graduação da Fundacentro aponta em sua pesquisa os acórdãos do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região sobre o trabalho penoso

No dia 16/03, ocorreu a defesa da aluna Verônica Guilherme Ancelmo de Oliveira que abordou “O Trabalho Penoso sob a Ótica do Judiciário Trabalhista de São Paulo, no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, no período de 2011 a 2013”.
O pesquisador da Fundacentro de São Paulo, Eduardo Garcia Garcia foi o orientador e como coorientador Eduardo Algranti, médico pneumologista também da instituição. A banca foi composta pelo professor e o doutor, Guilherme Guimarães Feliciano, do Departamento de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e pelo pesquisador Gilmar da Cunha Trivelato, da Fundacentro de São Paulo.
Verônica Oliveira comenta que o trabalho penoso é definido como condições inadequadas do ambiente laboral em que o trabalhador esta inserido, sobretudo, que possa gerar agravos à saúde física e psicológica. Historicamente a questão foi tratada por meio da Lei Orgânica da Previdência Social nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, sendo revogada em 08 de junho de 1973 pela Lei nº 5.890. O escopo dessas leis traz o benefício previdenciário para assegurar a saúde física e mental do trabalhador e a aposentadoria especial nos casos em que o trabalho apresente penosidade.
Vale ressaltar que também nessa aposentadoria conta-se o tempo de contribuição, contudo, o tempo é reduzido se comparado à aposentadoria comum (30 a 35 anos). Na aposentadoria especial, de acordo com cada caso, os trabalhadores podem aposentar aos 15, 20 ou 25 anos de atividade insalubre, penosa ou perigosa.
A mestre destaca os trabalhos considerados atividades penosas, os quais compreendem esforço físico intenso e repetitivos, posturas incomodas e fatigantes, demasiada atenção ou concentração, rotatividade de horários de sono, alimentação e sentinela, contato com o público que provoca desgaste psíquico e físico, confinamento ou isolamento, contato direito com substâncias, objetos ou situações repugnantes, entre outros. “Essas atividades podem acarretar problemas de saúde e não fundamentalmente doenças. São vários apontamentos sobre a questão do trabalho penoso. Os especialistas descrevem que em suma o trabalhador sofre, gerando insatisfação, desgaste físico ou sofrimento mental – ou os três concomitantemente”, diz Verônica.
Em sua dissertação, a aluna descreve que o trabalho penoso está previsto no artigo 7º, inciso XXII da Constituição Federal que prevê direitos aos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social.
“Até o momento a norma constitucional ainda não foi regulamentada. Por conta disso, permanece uma lacuna normativa que pode possibilitar várias interpretações sobre o entendimento do trabalho penoso. Ao mesmo tempo, dificulta a atuação do poder judiciário no julgamento de ações que possuam alegações de penosidade”, salienta Oliveira. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social;
A mestre atua como advogada em processos que tramitam em comarcas abrangidas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e escolheu o tema porque sempre teve vontade de realizar uma pesquisa que envolvesse questões relacionadas à saúde do trabalhador. “O fato de não haver, até o presente momento, conceituação legal/normativa de penosidade despertou meu interesse e propiciou a realização de um trabalho na área de saúde e segurança no trabalho com uma abordagem jurídica”, enfatiza Verônica.
O recorte do trabalho foi observar como o judiciário trabalhista da 15ª Região entende por penosidade no trabalho e como isso é refletido nos seus acórdãos, o período da pesquisa foi de 2011 a 2013. “A pesquisa documental foi realizada em acórdãos que continham os descritores ‘penoso’, ‘penosidade’ ou ‘trabalho penoso’ constante na base de dados do Tribunal Regional do Trabalho, julgados no período referido”, comenta a mestre.
A advogada realizou o levantamento em 874 acórdãos, entretanto, 573 compuseram acórdãos que incluíam várias categorias e os resultados indicaram que a maior parte dos acórdãos pautados sob o âmbito do trabalho penoso, com maior porcentagem destina-se a jornada de trabalho que corresponde a 46,6% (267). As outras categorias foram intervalo para descanso previsto na norma regulamentadora 31, com 13,8% (79); adicionais de remuneração, com 13% (74); jornada noturna, com 11,2% (64), indenizações, com 9,2% (53); adicionais de penosidade, com 5,2% (30); rescisão contratual e outros assuntos, com 0,05% (3) cada um.
A mestre explana que a maior porcentagem refere-se a empresas relacionadas ao trabalho rural, com 57,3% (328 acórdãos) em regiões produtoras de cana-de-açúcar. “As decisões analisadas indicaram que o entendimento do poder judiciário acerca do trabalho penoso é muito amplo. Inclui desde características inerentes às atividades desenvolvidas pelo trabalhador, até formas adotadas para a organização do trabalho que possam causar agravos à sua saúde física e mental, assim como, suas repercussões nas relações sociais e econômicas do trabalhador”, relata Verônica.
Diante disso, mesmo sendo um direito constitucional aos trabalhadores, as decisões foram consideradas improcedentes porque no entendimento do judiciário ainda não existe regulamentação. A aluna relata que apenas um acórdão foi considerado procedente por se tratar de um trabalhador de 60 anos que carregava 200 kg, sendo avaliado penoso para o trabalhador idoso.
As análises com mais processos correspondem à região noroeste de São Paulo, já São Paulo e Baixada Santista não foram analisadas porque não fazem parte da jurisdição da 15ª Região. Com relação às atividades classificadas de acordo com o Código Nacional de Atividade (CNAE) das empresas partes dos processos analisados, com o maior percentual de 57,3% (328 acórdãos) esta o trabalho rural (lavouras de laranja e cana de açúcar, indústrias sucroalcooleiras e agroenergia; prestação de Serviços (exceto em bancos, financeiras e serviços de saúde) com 9,4% (54 acórdãos); trabalho para pessoas jurídicas de direito público (União, estados membro e municípios) representa 8,8% (50 acórdãos); indústria da transformação com 6,3% (36 acórdãos); entidades beneficentes/Associações/Fundações (exceto em serviços de saúde) com 3,8% (22 acórdãos); transportes (ferroviário, de pessoas, de cargas) com 6,3% (22 acórdãos); prestação de serviços bancários e em financeiras com 3,4% (19 acórdãos); saúde representa 2,5% (14 acórdãos); petrolíferas com 1,8% (10 acórdãos); comércio com 1,5% (9 acórdãos); frigoríficos perfaz 1% (6 acórdãos); construção civil ocupa 0,3% (2 acórdãos) e mineração com 0,1% (1 acórdão).
A advogada comenta que o mais difícil na pesquisa foi à adaptação à linguagem técnica específica da área de SST, por ser muito diferente daquela adotada nas pesquisas e estudos jurídicos. “O desenvolvimento do trabalho como um todo foi surpreendente. A minha visão acerca do tema mudou bastante. Posso dizer que antes da pesquisa minha visão era menos ampla. Estou trabalhando na redação de um artigo e a pesquisa do meu doutorado será voltada para questões que envolvam saúde e segurança no trabalho, mas sob a ótica do direito do trabalho”, salienta Verônica.
A Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Fundacentro informará quando a dissertação estiver disponível para leitura no acervo da biblioteca da instituição.Por ACS/D.M.S/FUNDACENTRO

quinta-feira, 19 de março de 2015

Angola: Psicóloga apela às famílias a cultivar hábitos de Leitura

Em declarações à Angop, terça-feira, a margem do lançamento da obra acadêmica intitulada
 “Psicologia: Formação e Exercício Profissional em Angola" ”, da autoria do Docente Universitário
 João Saveia, Gabriela Silva considerou que a família, sendo uma instituição de ensino é fundamental 
que cultive o hábito de leitura, assim como crie um clima harmonioso no seio natural para o
 desenvolvimento cerebral, principalmente das crianças que são o futuro do país.
A obra acadêmica  “Psicologia” aborda as temáticas, "a formação e o exercício profissional do
 psicólogo em Angola", "a inserção do psicólogo no mercado do trabalho, "as competências 
profissionais do psicólogo", "comprometimento e o valor social atribuído a profissão", entre outros.
Afirmou que atualmente já existem muitos meios disponíveis como mediatecas, bibliotecas e livrarias
 em algumas cidades, onde o fluxo de leitores é maior por causa das maiores redes escolares,
 universidades e institutos superiores.
Acrescentou que nas décadas anteriores havia carência de material didático, por causa das 
tecnologias relacionadas as redes sociais (Internet), mas no contexto atual na falta de livros
 físicos, há material didático digital.
A psicóloga Gabriela Silva esclareceu que apesar de dificuldades financeiras por parte de algumas
 famílias para conseguir livros físicos, devem muito bem contar estória aos  menores antes de dormir, visando  transmitir valores morais.
"Há pessoas de nível socioeconômica muito bem posicionadas e que nunca se preocupam com a 
compra de livros para os filhos, netos e sobrinhos, o que considera ser uma pobreza mental", referiu.
Fonte portalangop

segunda-feira, 16 de março de 2015

Seminário do CCSA recebe submissão de trabalhos até domingo

Pesquisadores, professores e estudantes de qualquer instituição de ensino superior têm até o próximo domingo, dia 15, para enviar artigos e pôsteres para a XX Edição do Seminário de Pesquisa do CCSA. Servidores da UFRN também podem encaminhar propostas de minicursos e mesas-redondas para a programação do evento.

O Seminário será realizado de 4 a 8 de maio de 2015,  e reúne atividades de ensino, pesquisa e extensão nas áreas de Administração, Ciências Contábeis,  Direito, Economia, Serviço Social, Ciências da Informação/Biblioteconomia, Turismo e áreas afins, em 38 grupos de trabalho.

Informações e inscrições são feitas pelo site: www.seminario.ccsa.ufrn.br. Dúvidas podem ser esclarecidas na secretaria do seminário que funciona no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas (NEPSA) ou pelo: 3215-3863.
Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

sexta-feira, 13 de março de 2015

Mulher formada aos 65 anos conclui o mestrado em Kyoto aos 72


O dia 14 de março será mais uma data marcante para a história de vida de Megumi Murata, 72 anos, pois receberá seu certificado de mestrado. Em fevereiro, ela concluiu o curso de 2 anos de mestrado da Universidade de Arte & Design de Kyoto, apresentando uma tese sobre a cerimônia do chá.
Segundo entrevista concedida ao jornal Chunichi, “aprender coisas novas é muito divertido”, declara a farmacêutica que concluiu o curso superior na área com 65 anos, na Universidade de Kanazawa, na cidade onde mora, capital da província de Ishikawa. Chegou a ser professora nessa universidade depois de concluir um período de pesquisadora numa empresa farmacêutica.
Tem como hobby a cerimônia do chá, desde os 20 anos. Inclusive, tem classe para ensinar essa tradicional arte japonesa. “Sonhava em um dia poder pesquisar sobre culturas tradicionais”, conta. Apesar de aposentada, aos 65 anos, depois da formatura e com o certificado de farmacêutica em mãos, ela decidiu se empregar novamente. Trabalhando numa farmácia 3 vezes por semana e passados 5 anos, resolveu ser aluna novamente com 70 anos. Matriculou-se no curso de mestrado dessa universidade de Kyoto, modalidade EAD-ensino a distância. Apesar de estudar diariamente em casa usando seu computador, 1 vez ao mês tinha aula presencial na cidade de Kyoto.
Ela conta que tudo era novo na área das artes e foi quando se deparou com escritas antigas da linhagem Kaga sobre a cerimônia do chá, seu hobby e sonho de longos anos. Aprendeu, inclusive, a “decifrar” a escrita desses documentos antigos. “Os escritos antigos me remetiam àquelas épocas e isso inflava minha imaginação, fazendo meu coração pulsar forte”, conta.
Ela fala à repórter que quer continuar pesquisando sobre a linhagem Kaga mesmo depois de ter concluído o mestrado. “Tem muitas coisas que o mundo ainda não sabe e quero continuar aprendendo”, finaliza sorrindo, diz a matéria.
Por Anna Shudo/ipc digital

quinta-feira, 12 de março de 2015

Site do VI CIPSI para maiores informações, inscrição e submissão de trabalhos: http://cipsi.vwi.com.br/ 

Projeto recebe livros para auxiliar pacientes do Walfredo Gurgel

O projeto de extensão “Leitores Terapeutas”, desenvolvido pelo curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Escola de Enfermagem de Natal, está realizando uma campanha de arrecadação de livros para formação de uma biblioteca itinerante. Na próxima quinta-feira, 12 de março, os participantes do projeto receberão as doações em frente ao Restaurante Universitário (RU) das 11h às 13h e das 17h30 às 18h30.

O objetivo é recolher títulos, que estejam em bom estado de conservação, de gêneros literários como: romance histórico, biografia, relato de viagem, poesia, crônica, conto, cordel e literatura infanto-juvenil. As obras arrecadadas serão utilizadas em rodas de leituras desenvolvidas no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Walfredo Gurgel.

A proposta do projeto é auxiliar na atenção humanizada aos pacientes adultos internados no setor, proporcionando a melhoria dos níveis de ansiedade dessas pessoas durante o período de internação para tratamento e após o retorno para suas atividades cotidianas.

Por ser um projeto desenvolvido em ambiente hospitalar, é fundamental que os livros estejam  em bom estado de conservação. As primeiras visitas aos pacientes estão programadas para acontecer ainda no mês de março.
Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

Hora de planejar o intercâmbio

Maior feira de intercâmbio do mundo chega ao Recife no próximo sábado (14)

A expectativa dos organizadores é reunir um público total de 40 mil pessoas em todas os locais que sediarão o evento. / Foto: Eduexpo/Divulgação

A expectativa dos organizadores é reunir um público total de 40 mil pessoas em todas os locais que sediarão o evento.

Foto: Eduexpo/Divulgação

No próximo sábado (14), Recife receberá a Eduexpo, maior feira de intercâmbio do mundo. O evento é gratuito e proporcionará aos participantes acesso às novidades no segmento de cursos de idiomas, high school, graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, MBA, cursos em escolas técnicas, trabalho e estágio remunerado. A feira acontece das 14h às 19h, no Hotel Transamérica Prestige, no bairro do Pina.
Durante o evento, diretores de escolas de idiomas e das principais universidades do mundo – como a escola suíça Imi-Luzern e as Universidades americanas de Kent State e Oklahoma – conversarão diretamente com os alunos para apresentar as oportunidades.
Recife é a sétima cidade brasileira a receber a feira, e a expectativa dos organizadores é reunir um público total de 40 mil pessoas em todas os locais que sediarão o evento.
Só em 2014, 234 mil pessoas desembarcaram em território estrangeiro para realizar cursos de todos os níveis, movimentando US$ 1,5 bilhão na economia brasileira.
Além dos seminários e estandes, representantes de agências governamentais dos países participantes fornecerão consultorias personalizadas para esclarecer dúvidas como custo de vida, emissão de vistos, programas de bolsas e cultura dos destinos. Também estarão presentes integrantes de agências de intercâmbio e da Associação de Agências de Intercâmbio do Brasil (Belta), outra referência no segmento. Haverá, ainda, um espaço reservado para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que vai apresentar ao público todos os detalhes das bolsas oferecidas pelo Programa Ciência Sem Fronteiras. 
Nesta edição, o público poderá conferir a programação e saber quais são as instituições participantes através do aplicativo disponível para Android e IOS. 
No ato da inscrição, o estudante é adicionado à rede social  Edufindme.com, site que garante a interação com pessoas e instituições de ensino de todo o mundo. A rede, que conta com quase 1 milhão de inscritos, reúne informações sobre os cursos, bolsas de estudo e prazos de inscrição para vagas diversas.
De acordo com a Associação das Agências de Intercâmbio, o número de brasileiros que deixou o País para estudar no exterior cresceu 600% em dez anos. Só em 2014, 234 mil pessoas desembarcaram em território estrangeiro para realizar cursos de todos os níveis, movimentando US$ 1,5 bilhão na economia brasileira.
As inscrições devem ser feitas pelo site eduexpos.com/sul.
Fonte: Jornal do Comércio/Uol 

Conheça nove bolsas de estudo para brasileiros no exterior

Organizações oferecem bolsas de estudo de graduação e pós
Fazer um curso de graduação ou pós-graduação no exterior é uma experiência enriquecedora, mas pouco acessível financeiramente – a mensalidade de um curso de graduação em uma universidade média dos Estados Unidos pode chegar a US$ 30 mil por ano. Em Harvard, a anuidade sobe para US$ 43 mil. A boa notícia é que há instituições, nacionais e internacionais, que oferecem bolsas para brasileiros. Confira nove caminhos indicados pela Fundação Estudar:
Saiba quanto custa o intercâmbio de 6 meses de inglês em Toronto, NY e Londres
Fundação Estudar - A fundação oferece, desde 1991, bolsas de graduação e pós nas melhores universidades do Brasil e do mundo. Ao final de um processo seletivo de 8 etapas, 28 jovens foram escolhidos para integrar o time líderes transformadores da organização. As inscrições para as bolsas de 2015 estão abertas até o dia 31 de março
Fundação Lemann - Esta é outra fundação que, além de bolsa de estudo, também oferece apoio no desenvolvimento da carreira do bolsista. As bolsas de mestrado são para cursos específicos em universidades parceiras, como Yale, Stanford, Harvard e Oxford. As próprias universidades selecionam os bolsistas do programa Lemann Fellowship, que já devem ter sido aprovados pelo processo regular de candidatura.
Capes e CNPq - A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) oferecem bolsas de estudo para programas de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior, além de bolsas para pesquisadores. Há também o programa federal Ciência sem Fronteiras. As áreas prioritárias para a concessão de bolsas estão relacionadas a ciências exatas e biológicas.
Santander - O Santander Universidades oferece uma série de bolsas de estudo, principalmente para intercâmbio durante a faculdade. Há quatro programas diferentes que oferecem bolsas para países, em geral, de língua portuguesa ou espanhola. Mas há também bolsas para intercâmbio na China. Os prazos de inscrições variam de acordo com o programa, mas ainda há alguns em aberto.
Fundação Carolina - Criada em 2000, a Fundação Carolina visa promover trocas educacionais entre a Espanha e países Ibero-americanos e outros que tenham laços históricos, culturais ou geográficos com o país. Neste ano, a Fundação abriu vagas para540 bolsas de estudo na Espanha, incluindo cursos de um mês (de verão), especialização, mestrado e doutorado em diversas áreas.
Fulbright (Estados Unidos) - Conduzido pelo governo norte-americano em parceria com o Ciência sem Fronteiras (CsF), o programa da Fundação Fulbright oferece bolsas de estudo para alunos de pós-graduação, jovens profissionais e artistas estudarem nos EUA. O prazo para envio das candidaturas varia conforme o curso pretendido.
Orange Tulip Scholarship Brazil (Holanda) - Promovido pelo governo holandês, o programa está com inscrições abertas até abril deste ano. São oferecidas 76 bolsas exclusivamente para brasileiros em 22 instituições de ensino. Os cursos podem ser em diversas áreas do conhecimento, de artes a ciências e negócios, e as bolsas valem para quem está na graduação e na pós graduação (MBA ou mestrado). As bolsas são para cursos ministrados em língua inglesa.
Chevening (Reino Unido) - As bolsas de estudo Chevening são concedidas desde 1983 pelo governo britânico para alunos de mais de 160 países (incluindo o Brasil) que tenham sido aprovados em universidades do Reino Unido. Em 2014/2015 foram oferecidas mais de 600 bolsas. Em geral, as bolsas são oferecidas a alunos que optam por programas de um ou dois anos (mestrado ou MBA), e não há área específica. O processo de seleção para 2016/2017 começa em agosto.
Erasmus Mundus (Reino Unido) - Há bolsas para graduação sanduíche, pós-graduação (mestrado completo, mestrado sanduíche, doutorado completo, doutorado sanduíche) e pós-doutorado. O programa também oferece bolsas para servidores que atuem no ramo da educação (funcionários administrativos), interessados em trocar conhecimento e experiências.
Por Estudar Fora/Último Segundo IG