terça-feira, 31 de março de 2015

“Mediação de conflitos no ambiente escolar” será discutida no II Congresso Internacional de Educação


A violência nas Escolas, lugar onde somente o conhecimento deveria ser o maior centro das atenções, infelizmente tem tomado lugar nas discussões entre aqueles que veem na mediação de conflitos a única forma de se restabelecer um espaço tranquilo de convivência nas Escolas. Visando contribuir com o tema, um dos palestrantes confirmados no II Congresso Internacional de Educação de Lucas do Rio Verde é o Dr. Álvaro Chrispino, do CEFET do Rio de Janeiro. 

“Essa é uma questão significativa. Na verdade, defendemos que a manifestação violenta do conflito se dá quando estudantes com histórias, valores, expectativas diferentes são tratados homogeneamente. Isso acontece principalmente porque conseguimos universalizar o acesso à Educação, o que trouxe para o universo escolar alunos de perfil muito distintos. Ocorre que a escola continua a tratá-los como se eles fizessem parte de grupos homogêneos, próprios dos tempos em que as turmas eram pequenas e a escola atendia apenas a pequenos grupos.” 

Nas palavras do Dr. Álvaro, conflito é toda opinião divergente ou maneira diferente de ver ou interpretar algum acontecimento. A partir disso, todos que vivemos em sociedade temos a experiência do conflito. Desde os conflitos próprios da infância, passamos pelos conflitos pessoais da adolescência e, hoje, visitados pela maturidade, continuamos a conviver com conflitos de toda ordem.  E como é notória nossa dificuldade de lidar com os conflitos, a mediação torna-se uma grande e eficaz alternativa.

“Claro que não é possível imaginar que vamos empreender uma prática escolar individualizada (como defendemos para os primeiros anos da escola básica) mas é indispensável: 1. Reconhecer que o grupo é heterogêneo. Isso é um fato. 2. Definir rotinas que permitam identificar o que pensam e sentem esses alunos. Isso nos faz conhecer o universo com o qual trabalhamos. 3. Oferecer espaços de diálogo onde essas diferenças e expectativas possam ser conhecidas e respeitadas. Isso melhora o Clima Escolar. 4. Colocar-se na postura de quem acredita que é possível conviver com as diferenças e tirar dela aprendizagem. Isso contagia os demais. 5. Desenvolver a Cultura da Mediação de Conflito, como terceiro mais imparcial possível, nos embates que possam surgir. Isso comprova que há alternativas de solução não violenta de conflitos. É um aprendizado social para todos. 6. Por fim, pensar que podemos valorizar as pessoas por aquilo que elas têm de singular e não reprová-las por não conseguirem atender a uma expectativa pré estabelecida de comportamento e de aprendizagem. Isso é reconhecer que antes do grupo existe o indivíduo. A Educação é um direito de todos (como grupo) e de cada um (como individuo).”, finaliza Prof. Dr. Álvaro Chrispino. 

O II Congresso Internacional de Educação é promovido pela Faculdade La Salle Lucas do Rio Verde em parceria com o Colégio La Salle e a Secretaria Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde. Renomados palestrantes nacionais e internacionais são presença confirmada.
Fonte ExpressoMT

quarta-feira, 25 de março de 2015

Organização de intercâmbios promove palestra na Biblioteca Central

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) sedia, nesta quinta-feira, 26, a 2ª edição da palestra “5 em 50”, realizada pela organização estudantil de intercâmbios culturais e sociais AIESEC. O evento acontece às 18h, no Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM).

Durante a palestra, cinco estudantes que fizeram intercâmbio por meio da AIESEC contarão, cada um em 10 minutos, as suas experiências vividas por meio do projeto Cidadão Global, intercâmbio social e voluntário realizado pela AIESEC em parceria com organizações, instituições e empresas ao redor do mundo. Os países da 2ª edição desse projeto foram: Romênia, Índia, Colômbia, Hungria e México

A AIESEC é uma organização sem fins lucrativos, gerida por jovens, existente desde 1946, com sede em Rotterdam, na Holanda, e que atualmente está presente em 125 países e territórios. A sigla faz referência ao nome original da organização (Associação Internacional de Estudantes em Ciências Econômicas e Sociais), que deixou de ser utilizado por extenso, devido ao fato dos membros atualmente também pertencerem a outras áreas do conhecimento.

O projeto Cidadão Global é caracterizado como intercâmbio de curta duração, de 6 a 12 semanas, no qual o intercambista desenvolve habilidades e competências referentes à sua vida pessoal, acadêmica e profissional. O intercâmbio pode ser realizado por universitários e recém-graduados, entre 18 e 30 anos, e ter como destino a América Latina, Leste Europeu, Ásia e África.

Para participar do evento e conhecer mais sobre essas histórias, é necessário realizar a inscrição antecipada no formulário disponível na Fanpage da AIESEC Natal,por meio do link: https://www.facebook.com/aiesecnatal?ref=ts&fref=ts.

Mais informações também podem ser encontradas no site oficial da organização:  http://www.aiesec.org.br/home-template/.
Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

Projeto leva leitura terapêutica a pacientes do Walfredo Gurgel

Diminuir a ansiedade e a angústia comuns a pacientes internados por longos períodos, por meio da leitura. Este é o objetivo do Projeto Leitores Terapêuticos, realizado pelo Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), em parceria com a Escola de Enfermagem de Natal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Semanalmente, às terças e quintas-feiras, a partir das 14h, os pacientes do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) são beneficiados com a leitura de cordéis, poemas, contos e crônicas. Segundo a professora do curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar da UFRN, Pétala Salvador, “a leitura terapêutica é uma ferramenta de escape forte, que proporciona reflexão, diminuindo a ansiedade e a depressão”.
A professora diz que a ideia do projeto partiu dos próprios funcionários do CTQ. Para realizar o trabalho, duas equipes atuam em conjunto: uma multidisciplinar, estruturada com servidores do CTQ (fisioterapeuta, fonoaudióloga, psicóloga, terapeuta ocupacional e enfermeira) e outra com 15 alunos e três professores da Escola de Enfermagem (que se alternam a cada encontro em equipes com três alunos e um professor).
Nesta semana mais duas atividades serão acrescentadas ao projeto. A primeira, a partir desta terça-feira (24), é a roda de leitura. Pacientes em círculo (através de desenhos, do canto, da narração de um filme ou de qualquer outra forma pela qual eles se sintam mais confortáveis para se expressar) explicarão como as histórias lidas foram entendidas e o que significaram para eles. E, a partir da quinta-feira (26), acontecerá o “dia da novidade”, quando os participantes falarão sobre o que aconteceu de novo, de bom, nos sete dias anteriores.
Como a proposta do trabalho também é a inclusão social, os pacientes que porventura não possam se ausentar do leito não deixarão de participar do projeto, contando com a leitura e a discussão da compreensão individualmente. 
Para estruturar o projeto, Pétala Salvador conta que foi feita uma avaliação preliminar por parte dos pacientes que teriam interesse em participar. Ela conta que neste primeiro contato a recepção já foi bastante satisfatória. Interagindo com a equipe, os pacientes fizeram solicitações interessantes como não só ouvir histórias, poemas ou contos, mas também ficar sabendo o que está acontecendo fora do hospital. A professora acrescenta que outra proposta do trabalho “é proporcionar aos alunos uma visão mais integral do cuidado, levando a um envolvimento maior com o usuário”.


-- Fonte ASCOM/SESAP/RN

domingo, 22 de março de 2015

Projeto Cine CCSA apresenta filmes inéditos e debate com produtores

O Projeto Ciclo de Cinema Social Aplicado (CineCCSA) inicia a partir do dia 25 de março a programação da mostra de filmes do primeiro semestre de 2015 com o lançamento do documentário “Fronteira”, do diretor Carito Cavalcanti, e exibição do filme “Só dez por cento é mentira”, de Pedro Cezar. As seções acontecem sempre às 17h no Auditório do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Sociais Aplicadas (NEPSA) e são gratuitas.
A agenda do projeto inclui dez filmes entre documentários, dramas e vídeos experimentais, sendo cinco deles realizados por produtores do Rio Grande do Norte. Os demais são produções de outros estados ou internacionais.
Esta é a primeira vez que o projeto inclui filmes potiguares na programação, como destaca Renato Maia, coordenador do projeto: “A ideia surgiu quando percebemos que não existem espaços para difusão do material, principalmente estrutura razoável, e decidimos criar um espaço de exibição das produções locais e debate com os diretores”, destaca.
A mostra segue no dia 8 de abril com a exibição de “Sêo Inácio” (ou “O cinema do imaginário”), de Hélio Ronyvon, e o lançamento do filme “Tão Longe é aqui”, de Eliza Capai. No dia 29 do mesmo mês, acontece o lançamento do curta de ficção “Os animais têm razão”, de Alexandre Santos e Dayana Oliveira, além da exibição de “Escolarizando o mundo”, de Carol Black.
Em 20 de maio, serão exibidos “Três vezes Maria”, de Márcia Lohss, e Homosapiens 1900, de Peter Cohen. A programação se encerra no dia 17 de junho com exibição dos filmes “Sailor”, do diretor Victor Ciriaco, e “Como diz a bíblia”, de Daniel Karslake.
Outras informações podem ser consultadas no site www.ccsa.ufrn.br/cinema ou pelo e-mail: renatoxmaia@gmail.com.
Fronteira
O primeiro filme da mostra é uma produção experimental, uma mistura de documentário com ficção, realizado em um pequeno road-movie existencialista. Conta a história de um ator e dramaturgo que sai de carro com um cineasta até uma região de fronteira em busca de um filme.
Nessa aventura ele reflete sobre várias questões da vida e da arte. O filme usa linguagem poética, metalinguagem e brinca por estar na fronteira entre várias gêneros.
Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

sábado, 21 de março de 2015

Trabalho penoso é abordado em dissertação de mestrado

Foto: SRI/Clodoaldo Caetité

Legenda da foto: Da esquerda p/direita, Gilmar Trivelato, Eduardo Garcia Garcia, Verônica Oliveira, Guilherme Feliciano e Eduardo Algranti.



Verônica Guilherme Oliveira, aluna da Pós-Graduação da Fundacentro aponta em sua pesquisa os acórdãos do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região sobre o trabalho penoso

No dia 16/03, ocorreu a defesa da aluna Verônica Guilherme Ancelmo de Oliveira que abordou “O Trabalho Penoso sob a Ótica do Judiciário Trabalhista de São Paulo, no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, no período de 2011 a 2013”.
O pesquisador da Fundacentro de São Paulo, Eduardo Garcia Garcia foi o orientador e como coorientador Eduardo Algranti, médico pneumologista também da instituição. A banca foi composta pelo professor e o doutor, Guilherme Guimarães Feliciano, do Departamento de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e pelo pesquisador Gilmar da Cunha Trivelato, da Fundacentro de São Paulo.
Verônica Oliveira comenta que o trabalho penoso é definido como condições inadequadas do ambiente laboral em que o trabalhador esta inserido, sobretudo, que possa gerar agravos à saúde física e psicológica. Historicamente a questão foi tratada por meio da Lei Orgânica da Previdência Social nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, sendo revogada em 08 de junho de 1973 pela Lei nº 5.890. O escopo dessas leis traz o benefício previdenciário para assegurar a saúde física e mental do trabalhador e a aposentadoria especial nos casos em que o trabalho apresente penosidade.
Vale ressaltar que também nessa aposentadoria conta-se o tempo de contribuição, contudo, o tempo é reduzido se comparado à aposentadoria comum (30 a 35 anos). Na aposentadoria especial, de acordo com cada caso, os trabalhadores podem aposentar aos 15, 20 ou 25 anos de atividade insalubre, penosa ou perigosa.
A mestre destaca os trabalhos considerados atividades penosas, os quais compreendem esforço físico intenso e repetitivos, posturas incomodas e fatigantes, demasiada atenção ou concentração, rotatividade de horários de sono, alimentação e sentinela, contato com o público que provoca desgaste psíquico e físico, confinamento ou isolamento, contato direito com substâncias, objetos ou situações repugnantes, entre outros. “Essas atividades podem acarretar problemas de saúde e não fundamentalmente doenças. São vários apontamentos sobre a questão do trabalho penoso. Os especialistas descrevem que em suma o trabalhador sofre, gerando insatisfação, desgaste físico ou sofrimento mental – ou os três concomitantemente”, diz Verônica.
Em sua dissertação, a aluna descreve que o trabalho penoso está previsto no artigo 7º, inciso XXII da Constituição Federal que prevê direitos aos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social.
“Até o momento a norma constitucional ainda não foi regulamentada. Por conta disso, permanece uma lacuna normativa que pode possibilitar várias interpretações sobre o entendimento do trabalho penoso. Ao mesmo tempo, dificulta a atuação do poder judiciário no julgamento de ações que possuam alegações de penosidade”, salienta Oliveira. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social;
A mestre atua como advogada em processos que tramitam em comarcas abrangidas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e escolheu o tema porque sempre teve vontade de realizar uma pesquisa que envolvesse questões relacionadas à saúde do trabalhador. “O fato de não haver, até o presente momento, conceituação legal/normativa de penosidade despertou meu interesse e propiciou a realização de um trabalho na área de saúde e segurança no trabalho com uma abordagem jurídica”, enfatiza Verônica.
O recorte do trabalho foi observar como o judiciário trabalhista da 15ª Região entende por penosidade no trabalho e como isso é refletido nos seus acórdãos, o período da pesquisa foi de 2011 a 2013. “A pesquisa documental foi realizada em acórdãos que continham os descritores ‘penoso’, ‘penosidade’ ou ‘trabalho penoso’ constante na base de dados do Tribunal Regional do Trabalho, julgados no período referido”, comenta a mestre.
A advogada realizou o levantamento em 874 acórdãos, entretanto, 573 compuseram acórdãos que incluíam várias categorias e os resultados indicaram que a maior parte dos acórdãos pautados sob o âmbito do trabalho penoso, com maior porcentagem destina-se a jornada de trabalho que corresponde a 46,6% (267). As outras categorias foram intervalo para descanso previsto na norma regulamentadora 31, com 13,8% (79); adicionais de remuneração, com 13% (74); jornada noturna, com 11,2% (64), indenizações, com 9,2% (53); adicionais de penosidade, com 5,2% (30); rescisão contratual e outros assuntos, com 0,05% (3) cada um.
A mestre explana que a maior porcentagem refere-se a empresas relacionadas ao trabalho rural, com 57,3% (328 acórdãos) em regiões produtoras de cana-de-açúcar. “As decisões analisadas indicaram que o entendimento do poder judiciário acerca do trabalho penoso é muito amplo. Inclui desde características inerentes às atividades desenvolvidas pelo trabalhador, até formas adotadas para a organização do trabalho que possam causar agravos à sua saúde física e mental, assim como, suas repercussões nas relações sociais e econômicas do trabalhador”, relata Verônica.
Diante disso, mesmo sendo um direito constitucional aos trabalhadores, as decisões foram consideradas improcedentes porque no entendimento do judiciário ainda não existe regulamentação. A aluna relata que apenas um acórdão foi considerado procedente por se tratar de um trabalhador de 60 anos que carregava 200 kg, sendo avaliado penoso para o trabalhador idoso.
As análises com mais processos correspondem à região noroeste de São Paulo, já São Paulo e Baixada Santista não foram analisadas porque não fazem parte da jurisdição da 15ª Região. Com relação às atividades classificadas de acordo com o Código Nacional de Atividade (CNAE) das empresas partes dos processos analisados, com o maior percentual de 57,3% (328 acórdãos) esta o trabalho rural (lavouras de laranja e cana de açúcar, indústrias sucroalcooleiras e agroenergia; prestação de Serviços (exceto em bancos, financeiras e serviços de saúde) com 9,4% (54 acórdãos); trabalho para pessoas jurídicas de direito público (União, estados membro e municípios) representa 8,8% (50 acórdãos); indústria da transformação com 6,3% (36 acórdãos); entidades beneficentes/Associações/Fundações (exceto em serviços de saúde) com 3,8% (22 acórdãos); transportes (ferroviário, de pessoas, de cargas) com 6,3% (22 acórdãos); prestação de serviços bancários e em financeiras com 3,4% (19 acórdãos); saúde representa 2,5% (14 acórdãos); petrolíferas com 1,8% (10 acórdãos); comércio com 1,5% (9 acórdãos); frigoríficos perfaz 1% (6 acórdãos); construção civil ocupa 0,3% (2 acórdãos) e mineração com 0,1% (1 acórdão).
A advogada comenta que o mais difícil na pesquisa foi à adaptação à linguagem técnica específica da área de SST, por ser muito diferente daquela adotada nas pesquisas e estudos jurídicos. “O desenvolvimento do trabalho como um todo foi surpreendente. A minha visão acerca do tema mudou bastante. Posso dizer que antes da pesquisa minha visão era menos ampla. Estou trabalhando na redação de um artigo e a pesquisa do meu doutorado será voltada para questões que envolvam saúde e segurança no trabalho, mas sob a ótica do direito do trabalho”, salienta Verônica.
A Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Fundacentro informará quando a dissertação estiver disponível para leitura no acervo da biblioteca da instituição.Por ACS/D.M.S/FUNDACENTRO

quinta-feira, 19 de março de 2015

Angola: Psicóloga apela às famílias a cultivar hábitos de Leitura

Em declarações à Angop, terça-feira, a margem do lançamento da obra acadêmica intitulada
 “Psicologia: Formação e Exercício Profissional em Angola" ”, da autoria do Docente Universitário
 João Saveia, Gabriela Silva considerou que a família, sendo uma instituição de ensino é fundamental 
que cultive o hábito de leitura, assim como crie um clima harmonioso no seio natural para o
 desenvolvimento cerebral, principalmente das crianças que são o futuro do país.
A obra acadêmica  “Psicologia” aborda as temáticas, "a formação e o exercício profissional do
 psicólogo em Angola", "a inserção do psicólogo no mercado do trabalho, "as competências 
profissionais do psicólogo", "comprometimento e o valor social atribuído a profissão", entre outros.
Afirmou que atualmente já existem muitos meios disponíveis como mediatecas, bibliotecas e livrarias
 em algumas cidades, onde o fluxo de leitores é maior por causa das maiores redes escolares,
 universidades e institutos superiores.
Acrescentou que nas décadas anteriores havia carência de material didático, por causa das 
tecnologias relacionadas as redes sociais (Internet), mas no contexto atual na falta de livros
 físicos, há material didático digital.
A psicóloga Gabriela Silva esclareceu que apesar de dificuldades financeiras por parte de algumas
 famílias para conseguir livros físicos, devem muito bem contar estória aos  menores antes de dormir, visando  transmitir valores morais.
"Há pessoas de nível socioeconômica muito bem posicionadas e que nunca se preocupam com a 
compra de livros para os filhos, netos e sobrinhos, o que considera ser uma pobreza mental", referiu.
Fonte portalangop

segunda-feira, 16 de março de 2015

Seminário do CCSA recebe submissão de trabalhos até domingo

Pesquisadores, professores e estudantes de qualquer instituição de ensino superior têm até o próximo domingo, dia 15, para enviar artigos e pôsteres para a XX Edição do Seminário de Pesquisa do CCSA. Servidores da UFRN também podem encaminhar propostas de minicursos e mesas-redondas para a programação do evento.

O Seminário será realizado de 4 a 8 de maio de 2015,  e reúne atividades de ensino, pesquisa e extensão nas áreas de Administração, Ciências Contábeis,  Direito, Economia, Serviço Social, Ciências da Informação/Biblioteconomia, Turismo e áreas afins, em 38 grupos de trabalho.

Informações e inscrições são feitas pelo site: www.seminario.ccsa.ufrn.br. Dúvidas podem ser esclarecidas na secretaria do seminário que funciona no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas (NEPSA) ou pelo: 3215-3863.
Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

sexta-feira, 13 de março de 2015

Mulher formada aos 65 anos conclui o mestrado em Kyoto aos 72


O dia 14 de março será mais uma data marcante para a história de vida de Megumi Murata, 72 anos, pois receberá seu certificado de mestrado. Em fevereiro, ela concluiu o curso de 2 anos de mestrado da Universidade de Arte & Design de Kyoto, apresentando uma tese sobre a cerimônia do chá.
Segundo entrevista concedida ao jornal Chunichi, “aprender coisas novas é muito divertido”, declara a farmacêutica que concluiu o curso superior na área com 65 anos, na Universidade de Kanazawa, na cidade onde mora, capital da província de Ishikawa. Chegou a ser professora nessa universidade depois de concluir um período de pesquisadora numa empresa farmacêutica.
Tem como hobby a cerimônia do chá, desde os 20 anos. Inclusive, tem classe para ensinar essa tradicional arte japonesa. “Sonhava em um dia poder pesquisar sobre culturas tradicionais”, conta. Apesar de aposentada, aos 65 anos, depois da formatura e com o certificado de farmacêutica em mãos, ela decidiu se empregar novamente. Trabalhando numa farmácia 3 vezes por semana e passados 5 anos, resolveu ser aluna novamente com 70 anos. Matriculou-se no curso de mestrado dessa universidade de Kyoto, modalidade EAD-ensino a distância. Apesar de estudar diariamente em casa usando seu computador, 1 vez ao mês tinha aula presencial na cidade de Kyoto.
Ela conta que tudo era novo na área das artes e foi quando se deparou com escritas antigas da linhagem Kaga sobre a cerimônia do chá, seu hobby e sonho de longos anos. Aprendeu, inclusive, a “decifrar” a escrita desses documentos antigos. “Os escritos antigos me remetiam àquelas épocas e isso inflava minha imaginação, fazendo meu coração pulsar forte”, conta.
Ela fala à repórter que quer continuar pesquisando sobre a linhagem Kaga mesmo depois de ter concluído o mestrado. “Tem muitas coisas que o mundo ainda não sabe e quero continuar aprendendo”, finaliza sorrindo, diz a matéria.
Por Anna Shudo/ipc digital

quinta-feira, 12 de março de 2015

Site do VI CIPSI para maiores informações, inscrição e submissão de trabalhos: http://cipsi.vwi.com.br/ 

Projeto recebe livros para auxiliar pacientes do Walfredo Gurgel

O projeto de extensão “Leitores Terapeutas”, desenvolvido pelo curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Escola de Enfermagem de Natal, está realizando uma campanha de arrecadação de livros para formação de uma biblioteca itinerante. Na próxima quinta-feira, 12 de março, os participantes do projeto receberão as doações em frente ao Restaurante Universitário (RU) das 11h às 13h e das 17h30 às 18h30.

O objetivo é recolher títulos, que estejam em bom estado de conservação, de gêneros literários como: romance histórico, biografia, relato de viagem, poesia, crônica, conto, cordel e literatura infanto-juvenil. As obras arrecadadas serão utilizadas em rodas de leituras desenvolvidas no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Walfredo Gurgel.

A proposta do projeto é auxiliar na atenção humanizada aos pacientes adultos internados no setor, proporcionando a melhoria dos níveis de ansiedade dessas pessoas durante o período de internação para tratamento e após o retorno para suas atividades cotidianas.

Por ser um projeto desenvolvido em ambiente hospitalar, é fundamental que os livros estejam  em bom estado de conservação. As primeiras visitas aos pacientes estão programadas para acontecer ainda no mês de março.
Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

Hora de planejar o intercâmbio

Maior feira de intercâmbio do mundo chega ao Recife no próximo sábado (14)

A expectativa dos organizadores é reunir um público total de 40 mil pessoas em todas os locais que sediarão o evento. / Foto: Eduexpo/Divulgação

A expectativa dos organizadores é reunir um público total de 40 mil pessoas em todas os locais que sediarão o evento.

Foto: Eduexpo/Divulgação

No próximo sábado (14), Recife receberá a Eduexpo, maior feira de intercâmbio do mundo. O evento é gratuito e proporcionará aos participantes acesso às novidades no segmento de cursos de idiomas, high school, graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, MBA, cursos em escolas técnicas, trabalho e estágio remunerado. A feira acontece das 14h às 19h, no Hotel Transamérica Prestige, no bairro do Pina.
Durante o evento, diretores de escolas de idiomas e das principais universidades do mundo – como a escola suíça Imi-Luzern e as Universidades americanas de Kent State e Oklahoma – conversarão diretamente com os alunos para apresentar as oportunidades.
Recife é a sétima cidade brasileira a receber a feira, e a expectativa dos organizadores é reunir um público total de 40 mil pessoas em todas os locais que sediarão o evento.
Só em 2014, 234 mil pessoas desembarcaram em território estrangeiro para realizar cursos de todos os níveis, movimentando US$ 1,5 bilhão na economia brasileira.
Além dos seminários e estandes, representantes de agências governamentais dos países participantes fornecerão consultorias personalizadas para esclarecer dúvidas como custo de vida, emissão de vistos, programas de bolsas e cultura dos destinos. Também estarão presentes integrantes de agências de intercâmbio e da Associação de Agências de Intercâmbio do Brasil (Belta), outra referência no segmento. Haverá, ainda, um espaço reservado para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que vai apresentar ao público todos os detalhes das bolsas oferecidas pelo Programa Ciência Sem Fronteiras. 
Nesta edição, o público poderá conferir a programação e saber quais são as instituições participantes através do aplicativo disponível para Android e IOS. 
No ato da inscrição, o estudante é adicionado à rede social  Edufindme.com, site que garante a interação com pessoas e instituições de ensino de todo o mundo. A rede, que conta com quase 1 milhão de inscritos, reúne informações sobre os cursos, bolsas de estudo e prazos de inscrição para vagas diversas.
De acordo com a Associação das Agências de Intercâmbio, o número de brasileiros que deixou o País para estudar no exterior cresceu 600% em dez anos. Só em 2014, 234 mil pessoas desembarcaram em território estrangeiro para realizar cursos de todos os níveis, movimentando US$ 1,5 bilhão na economia brasileira.
As inscrições devem ser feitas pelo site eduexpos.com/sul.
Fonte: Jornal do Comércio/Uol 

Conheça nove bolsas de estudo para brasileiros no exterior

Organizações oferecem bolsas de estudo de graduação e pós
Fazer um curso de graduação ou pós-graduação no exterior é uma experiência enriquecedora, mas pouco acessível financeiramente – a mensalidade de um curso de graduação em uma universidade média dos Estados Unidos pode chegar a US$ 30 mil por ano. Em Harvard, a anuidade sobe para US$ 43 mil. A boa notícia é que há instituições, nacionais e internacionais, que oferecem bolsas para brasileiros. Confira nove caminhos indicados pela Fundação Estudar:
Saiba quanto custa o intercâmbio de 6 meses de inglês em Toronto, NY e Londres
Fundação Estudar - A fundação oferece, desde 1991, bolsas de graduação e pós nas melhores universidades do Brasil e do mundo. Ao final de um processo seletivo de 8 etapas, 28 jovens foram escolhidos para integrar o time líderes transformadores da organização. As inscrições para as bolsas de 2015 estão abertas até o dia 31 de março
Fundação Lemann - Esta é outra fundação que, além de bolsa de estudo, também oferece apoio no desenvolvimento da carreira do bolsista. As bolsas de mestrado são para cursos específicos em universidades parceiras, como Yale, Stanford, Harvard e Oxford. As próprias universidades selecionam os bolsistas do programa Lemann Fellowship, que já devem ter sido aprovados pelo processo regular de candidatura.
Capes e CNPq - A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) oferecem bolsas de estudo para programas de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior, além de bolsas para pesquisadores. Há também o programa federal Ciência sem Fronteiras. As áreas prioritárias para a concessão de bolsas estão relacionadas a ciências exatas e biológicas.
Santander - O Santander Universidades oferece uma série de bolsas de estudo, principalmente para intercâmbio durante a faculdade. Há quatro programas diferentes que oferecem bolsas para países, em geral, de língua portuguesa ou espanhola. Mas há também bolsas para intercâmbio na China. Os prazos de inscrições variam de acordo com o programa, mas ainda há alguns em aberto.
Fundação Carolina - Criada em 2000, a Fundação Carolina visa promover trocas educacionais entre a Espanha e países Ibero-americanos e outros que tenham laços históricos, culturais ou geográficos com o país. Neste ano, a Fundação abriu vagas para540 bolsas de estudo na Espanha, incluindo cursos de um mês (de verão), especialização, mestrado e doutorado em diversas áreas.
Fulbright (Estados Unidos) - Conduzido pelo governo norte-americano em parceria com o Ciência sem Fronteiras (CsF), o programa da Fundação Fulbright oferece bolsas de estudo para alunos de pós-graduação, jovens profissionais e artistas estudarem nos EUA. O prazo para envio das candidaturas varia conforme o curso pretendido.
Orange Tulip Scholarship Brazil (Holanda) - Promovido pelo governo holandês, o programa está com inscrições abertas até abril deste ano. São oferecidas 76 bolsas exclusivamente para brasileiros em 22 instituições de ensino. Os cursos podem ser em diversas áreas do conhecimento, de artes a ciências e negócios, e as bolsas valem para quem está na graduação e na pós graduação (MBA ou mestrado). As bolsas são para cursos ministrados em língua inglesa.
Chevening (Reino Unido) - As bolsas de estudo Chevening são concedidas desde 1983 pelo governo britânico para alunos de mais de 160 países (incluindo o Brasil) que tenham sido aprovados em universidades do Reino Unido. Em 2014/2015 foram oferecidas mais de 600 bolsas. Em geral, as bolsas são oferecidas a alunos que optam por programas de um ou dois anos (mestrado ou MBA), e não há área específica. O processo de seleção para 2016/2017 começa em agosto.
Erasmus Mundus (Reino Unido) - Há bolsas para graduação sanduíche, pós-graduação (mestrado completo, mestrado sanduíche, doutorado completo, doutorado sanduíche) e pós-doutorado. O programa também oferece bolsas para servidores que atuem no ramo da educação (funcionários administrativos), interessados em trocar conhecimento e experiências.
Por Estudar Fora/Último Segundo IG

quarta-feira, 11 de março de 2015

Tolerância é um bom negócio (para você, as empresas e o mundo)

Aprender a lidar com o diferente é o primeiro passo para quem quer ver a si mesmo como alguém que se destaca na multidão


Em um dos experimentos mais famosos da Psicologia Social, 24 voluntários entraram em uma “prisão” nos papéis de “guardas" ou “prisioneiros”. O grupo de psicólogos liderado por Philip Zimbardo queria estudar os efeitos da personalidade nas relações de poder existente em situações como essa. A coisa toda devia durar entre uma e duas semanas.

Rapidamente, as pessoas vestiram as camisas de seus novos papéis. Aconteceram revoltas, torturas psicológicas e até físicas. No que depois se tornou um relato bastante controverso, o próprio Zimbardo disse que teve problemas em ver tudo aquilo acontecendo e após o sexto dia (quando já existiam solitárias e socos nas paredes) optou por parar o experimento por ali.
O caso ficou famoso – ganhou até um filme – e virou um exemplo do que acontece quando se cultiva uma mentalidade de “nós" contra “eles" em grupos diferentes (não que o mundo precisasse de mais exemplos, claro).
Não me lembro de ler sequer um texto religioso mandando queimar pessoas na fogueira ou explodir uns aos outros, e infelizmente tais coisas acontecem desde que o mundo é mundo. O nacionalismo, aquele de bater no peito de orgulho, foi cooptado por Napoleão logo depois de surgir na França, dando ao Imperador uma capacidade de abastecer seus exércitos com uma velocidade e eficiência que seus adversários no resto da Europa não conseguiam competir. O jeito foi cada país inventar seu próprio nacionalismo, com a história das guerras modernas para provar o sucesso da coisa toda.
O que ficou do experimento dos prisioneiros foi a rapidez com que as pessoas passaram a se identificar com seus grupos. Criando aliados, regras e disposição a combater o outro lado seja lá com o que tinham à disposição.
Cultivar diferenças pode ser perigoso. Não só perigoso, mas contraproducente. Em uma carta enviada recentemente à Suprema Corte norte-americana, um grupo de 379 empresas pediu a essa instância de seu país que atue para remover os impedimentos legais colocados pelos estados ao casamento gay. Assinado por empresas como Coca-Cola e Netflix, o documento diz que, por um lado, o impedimento as força a desenvolver procedimentos internos que diferenciam profissionais que são iguais em todo o resto. Além desse atrapalho, a coisa toda é simplesmente um mau negócio. As empresas dizem que criar um ambiente diverso faz bem às suas atividades, ajudando na inovação, em ganhos de produtividade e trazendo lucros mais altos (você pode ler o texto inteiro se quiser).
Voltando ao Brasil, volta e meia vemos alguém tentar usar as diferenças entre grupos para provar algum ponto. É um tal de rico contra pobre, patrão contra empregado, negro contra branco,  nordestino contra paulista, entre outras belezas que aparecem como quem não quer nada para explicar algum “fenômeno”.
Eu sempre disse, desde que escrevi meus livros sobre criatividade, que aprender a lidar com o diferente é o primeiro passo para quem quer ver a si mesmo como alguém que se destaca na multidão. É um exercício difícil, mas como querer ser diferente sem tolerar a diferença no mundo lá fora? 
Hoje, digo mais, da mesma forma que aceitar as diferenças é uma marca de intelectos desenvolvidos, quanto mais alguém se veste em algum conflito entre grupos, maior o sinal de que algo falhou em sua educação.
Na minha opinião, o momento mais bonito da festa do Oscar desse ano foi quando Graham Moore, autor do “O Jogo de Imitação”, subiu ao palco e contou para o mundo inteiro que tentou se matar com 16 anos de idade por se sentir diferente dos outros. O escritor disse que tinha certeza de que naquele momento havia alguém assistindo com o mesmo sentimento, e que ele queria dizer para aquela pessoa que havia um lugar no mundo para ela. “Eu prometo que você tem um lugar. Continue estranho, continue diferente", disse.
Vamos esperar que não só lá, como aqui, as diferenças parem de criar conflitos e possam ser celebradas. Não é só bom para os negócios ou para a economia, é bom para todo o resto que nos faz humanos.
Por Fábio Zugman/artigos


segunda-feira, 2 de março de 2015

Instituto do Cérebro cria banco de voluntários para pesquisas

O Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está criando um banco de dados para voluntários interessados em participar dos projetos de pesquisa.  As inscrições estão disponíveis permanentemente e não há critério de cadastro.
 
Segundo o professor do ICe Dráulio Barros de Araújo, os interessados não precisam fazer parte da comunidade acadêmica e podem ser tanto saudáveis como estar em tratamento de alguma doença. Após a realização do cadastro, os inscritos serão selecionados de acordo com a necessidade de cada projeto e, em qualquer momento, poderão cancelar seu interesse.
 
As pesquisas envolvem a utilização de procedimentos não-invasivos e indolores, como eletroencefalografia, estimulação magnética transcraniana e ressonância magnética funcional.
 
Os interessados devem se inscrever informando nome, data de nascimento, telefone, e-mail, cidade de residência, sexo e histórico de doenças neurológicas ou psiquiátricas no site do ICe (www.neuro.ufrn.br/voluntarios/). Em caso de dúvidas, o contato deve ser feito pelo e-mail voluntario@neuro.ufrn.br.

Por Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM

Servidor ganha mestrado em Gestão Pública de universidade americana

Primeira etapa do mestrado ocorreu no Rio de Janeiro.
Projeto com duração de 18 meses terá módulos nos Estados Unidos.

Rodrigo MartinsDo G1 Santos
Servidor público ressalta importância de troca de experiências (Foto: Arquivo Pessoal/ Eduardo Speeden)Servidor público ressalta importância da troca de experiências (Foto: Eduardo Speeden/Arquivo Pessoal)
Servidor municipal em Santos, no litoral de São Paulo, Eduardo Speeden, de 37 anos, foi um dos escolhidos para fazer parte de um curso de especialização em Gestão Pública, fruto da parceria entre a Universidade de Columbia, de Nova Iorque, nos Estados Unidos, e uma organização brasileira. Eduardo foi um dos três selecionados, entre 33 candidatos.
One World Trade Center domina o horizonte de Manhattan, em Nova York, visto de Nova Jersey, nos Estados Unidos (Foto: Mark Lennihan/AP)Servidor público de Santos terá aulas no meio do
ano em Nova Iorque (Foto: Mark Lennihan/AP)
O funcionário da Prefeitura de Santos destaca como foi a seleção e cita que a ideia dos organizadores é expandir o projeto para outros países. “A seleção é feita com base no currículo do candidato, e tem a questão da língua, já que o curso é todo em inglês. Eles pretendem também levar esse projeto para outros países. Os planos incluem China e Índia”, afirma.
Durante o curso na instituição norte-americana, o servidor, que é assessor técnico da Secretaria de Finanças (Sefin), irá atuar junto a representantes do projeto "Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável".
Eduardo lembra que o aprimoramento dos serviços oferecidos à população também é um dos objetivos do curso. “A ideia é aproveitar o conhecimento que vou adquirir durante o curso para aplicá-lo no meu trabalho. Vamos aprender bastante sobre teoria de administração pública. Isso faz parte da análise de políticas públicas, microeconomia e estatística. O foco é bem definido para gestão mesmo, principalmente orçamento, planejamento e captação de recursos”, comenta.
Palácio José Bonifácio, sede de Prefeitura de Santos, SP (Foto: Anderson Bianchi/Prefeitura de Santos)Eduardo trabalha na Secretaria de Finanças (Foto:
Anderson Bianchi/Prefeitura de Santos)
A primeira etapa do mestrado, que terá duração de 18 meses, ocorreu no Rio de Janeiro. O tempo será dividido entre atividades pela internet e aulas presenciais na capital carioca. Além disso, também estão previstos módulos nos Estados Unidos nos meses de julho de 2015 e 2016.
A bolsa de estudos integral tem custo de US$ 68 mil (aproximadamente R$ 180 mil), incluindo as passagens aéreas para os Estados Unidos e hospedagem em Nova Iorque. “O curso é semi-presencial e começou em janeiro, na última semana do mês. A gente faz reuniões pela internet e uma vez por mês vou para o Rio de Janeiro. No meio do ano, iremos passar um mês em Nova Iorque, em período intensivo. No ano que vem será o mesmo processo”, relata o servidor público.
A troca de experiências também é outro fator ressaltado por Eduardo. "Isso é muito legal, esse contato com pessoas de fora, estudando casos que se passaram no exterior. Estamos aprendendo com essas ideias e voltando para a realidade da experiência brasileira. Existem casos internacionais bem sucedidos na área pública que podem auxiliar na resolução de problemas no Brasil”, conclui.
Fonte Rodrigo Martins/Do G1 Santos

SP recebe feiras para estudantes de intercambio

As ofertas são para programas de idiomas, graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado no exterior

Confira as melhores opções para estudar no exterior / Divulgação

A cidade de São Paulo recebe uma temporada de feiras de intercâmbio gratuitas voltadas para estudantes que desejam fazer cursos no exterior. Os alunos poderão conhecer as ofertas para programas de idiomas, graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado.
Nos dias 7 e 8 de março será realizada a Feira de Intercâmbio EduExpo no Centro Fecomércio de Eventos (Rua Dr. Plínio Barreto, 285, São Paulo). No evento, serão apresentados programas que incluem escolas de idiomas e de nível médio, além de cursos técnicos, graduação, pós, mestrado e MBA.
Nos dias 14 e 15 de março será a vez do Salão do Estudante, que começa em São Paulo e depois seguirá para mais seis capitais: Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. 
Serviço:
Feira de Intercâmbio EduExpo
Data: 7 e 8 de março (sábado e domingo), das 14h às 19h
Centro Fecomércio de Eventos – Rua Dr. Plínio Barreto, 285, São Paulo
Salão do Estudante
Data: 14 e 15 de março, das 14h às 19h
Local: Centro de Eventos do Colégio São Luís – Rua Luis Coelho, 323, São Paulo
Por: Diário SP Online 
portalweb@diariosp.com.br