sexta-feira, 20 de julho de 2018

VEJA COMO ESTÁ TIPPI, A MENINA QUE VIVEU DURANTE 10 ANOS NA SAVANA AFRICANA


Uma criança passa sua infância na selva. Com esse enredo, a história de Tarzan, Mogli e a mitologia dos fundadores de Roma, Rômulo e Remo vêm à cabeça. Essa história já se passou várias vezes na ficção mas também aconteceu na vida real.
Tippi Benjamine Okanti Degri foi uma garota francesa que nasceu na Namíbia em 1990 e viveu por 10 anos na selva africana. Apelidada de Tippi, a verdadeira Mogli da selva, passou os primeiros anos de sua vida na África e foi criada com animais selvagens. As imagens comoventes da sua vida com inúmeros animais daquela área foram publicadas em um livro chamado 'Tippi: my book of África'.
Fotografias incríveis mostram como a garota faz amizade com Abu, um elefante que ela chamava de irmão, um leopardo que era o seu melhor amigo, um avestruz, um babuíno e vários outros animais que são retratados em seu livro. Separamos algumas delas.
Segundo Sylvie, a mãe de Tippi, a vida diária deles consistia em garantir que os macacos não roubassem sua garrafa. "Ela estava muito em paz com os animais. Ela falava com eles com os olhos e o coração. Não percebia que não era do mesmo tamanho que Abu, falava com ele com se estivesse falando comigo. Por aqui a chamavam de 'a garotinha que podia falar com os animais'", comentou Sylvie.
A infância de Tippi na África foi extraordinária. Era um lugar mágico que representava a perfeita felicidade. Mas isso mudou quando ela teve que se mudar para Paris para estudar. Ela sentiu como se a África tivesse sido tirada dela injustamente e isso lhe causou muita dor e profunda tristeza. Ela nunca reclamou ou falou sobre o assunto, mas era nítido que algo tinha desmoronado.
Quando ela foi para Paris os hábitos da África não saíram de dentro dela. A menina conta que tentou conversar com pardais, cachorros, pombos, gatos, vacas e cavalos quando chegou à Paris, mas não conseguiu. Segundo Tippi, seu verdadeiro país é a África e não a França. Quando em Paris, Tippi frequentou a Universidade de Sorbonne na França para estudar cinema. A última informação a seu respeito, diz que ela estava cuidando de tigres em Fort Boyard. Essas são fotos recentes de Tippi que mostram que ela não perdeu seu amor e contato com a natureza.
Por Bruno Dias/Fatos Desconhecidos

COMO APLICAR A TERAPIA ABA?



Uma das principais ferramentas para desenvolver uma pessoa no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é a Análise Aplicada do Comportamento (Applied Behavior Analysis – ABA). De crianças à adultos, a ABA contribui para melhorar comportamentos socialmente importantes e, assim, permitir àquele que está no espectro ter suas habilidades aperfeiçoadas, bem como manejar suas limitações, contribuindo com seu desenvolvimento.
Existente há mais de 50 anos, a ABA é um tratamento baseado em evidências científicas que atestam sua eficácia. Consiste em um conjunto de procedimentos e intervenções destinados a aumentar comportamentos positivos, ensinar novas habilidades, que possibilitem à criança se integrar em novos ambientes e reduzir comportamentos prejudiciais a ela, como a autoagressão.
Suas técnicas possibilitam ampliar a capacidade cognitiva, motora, de linguagem e de integração social, procurando reduzir por meio de práticas de repetição e esforço comportamentos negativos que possam causar danos ou interferir no processo de aprendizagem podendo auxiliar no aperfeiçoamento de habilidades básicas, como olhar, ouvir e imitar, ou complexas, como ler, conversar e interagir com o outro.
Há várias abordagens diferentes de ABA. Desde as mais estruturadas até aquelas lúdicas, aplicadas por meio de brincadeiras. Para aplicar como profissional é preciso ser especializado (analistas de comportamento certificados). De acordo com o Child Mind Institute, uma instituição internacional sem fins lucrativos, dedicada a transformar a vida de crianças e famílias que lutam contra problemas de saúde mental e de aprendizagem, a demanda por especialistas certificada é tão alta que muitos deles não oferecem a terapia direta e, em vez disso, consultam, ajudando as famílias a contratar profissionais qualificados que podem não ter a certificação de analista, mas são supervisionados de perto por alguém tenha. Esses são chamados de técnicos de comportamento registrado.
Terapeutas ocupacionais, educadores físicos, são exemplos de profissionais que atuam em equipes multidisciplinares ligadas ao TEA que podem se beneficiar de um treinamento ABA.
Todos podem aprender sobre a ciência ABA para trabalhar com seus filhos, alunos e/ou pacientes.
Como aplicar ABA sendo pai ou educador?  
Uma das características mais positivas de ABA é que ela não requer o uso de equipamentos ou ferramentas caras, o que possibilita ser trabalhada não apenas por profissionais. Ela pode ser praticada em casa, com suporte dos pais e familiares, na escola, complementando as atividades desenvolvidas por analistas comportamentais (que são mais técnicas).
Na prática, há algumas medidas simples que podem ser aplicadas informalmente por aqueles que convivem com quem está no espectro, de maneira a reforçar o que é aprendido no ambiente “profissional”, com especialistas.
Estrutura/rotina: ter horários para realizar atividades como café da manhã, almoço, jantar; fazer lição/estudar; tomar banho e etc., podem proporcionar conforto e segurança para a criança no TEA.
Envolvimento familiar:integrar todas os membros da família que convivam com o autista na terapia ABA reforçará as atitudes que vem sendo desenvolvidas. Por exemplo, se a criança estiver trabalhando habilidades sociais, como manter contato visual durante uma conversa, àqueles com quem ela terá contato devem estar preparados para essa interação. Uma atividade simples é estimulartodos da família a desenvolverem atividades semelhantes. Como cantar músicas que contribuam com aprendizagem ou brincarem de falar as cores dos objetos para que a criança compreenda e comece a assimilar as diferentes cores.
Reforço positivo:  o reforço, dentro do contexto “ABA”, é uma das frentes mais importantes dessa linha de tratamento. Portanto, é preciso valorizar o esforço da criança que tem praticado o reforço positivo. Um exemplo é quando a criança está trabalhando em seu processo “ABA” o ato de “pedir permissão” para fazer algo, como pegar um brinquedo. Assim, caso ela pratique isso com seus pais ou professor e peça determinado objeto, é preciso reforçar positivamente – com um agradecimento – como “Obrigada por pedir o boneco”.
Tente praticar ações que estimulem o olhar da criança para o interlocutor com quem ele está interagindo. Você pode usar recursos para chamar a atenção, como usaróculos.
Espaço de relaxamento: estabelecer um ambiente tranquilo, que propicie momentos de relaxamento é essencial para quem está no espectro. Ao longo do dia a criança pode ter sido submetida a diversos estímulos sensorais, o que pode sobrecarregar o “sistema” dela, deixando-as superestimuladas. Por isso, um local silencioso, com uma atmosfera adequada, pode contribuir para relaxar e, assim, fazer a criança regular seu sistema.
Reduzir o tempo de uso de telas: sejam crianças neurotípicas (fora do espectro) ou que estejam no espectro, a verdade é que o uso de tecnologias como celular, TV, videogame, iPad e etc., deve ser limitado para evitar uma superestimulação dos sentidos.

Referências:
ABA Therapy to promote skills in children with Autism. Behavioural Neurotherapy Clinic. Disponível em http://www.autism.net.au/Autism_ABA.htmAcessado em 28 de junho de 2018.
Bringing ABA into Your Home. Special Learning Inc. Disponível em <https://www.special-learning.com/article/Brining_ABA_into_Your_Home>
How Parents Can Practice ABA Therapy at Home. Chicago Aba Therapy. Disponível em https://www.chicagoabatherapy.com/how-parents-can-practice-aba-therapy-at-home/Acessado em 27 de junho de 2018.
What Is Applied Behavior Analysis?. Childmind. Disponível em https://childmind.org/article/what-is-applied-behavior-analysis/Acessado em 27 de junho de 2018ç.
Por Neuro Conecta

A música e o Alzheimer: o despertar das emoções

A música e o Alzheimer: o despertar das emoções
A música e o Alzheimer têm uma relação estranha, poderosa e fascinante. Pacientes em um estado avançado da doença experimentam subitamente um despertar assombroso ao ouvir uma canção da juventude, uma música cheia de ritmo que, quase sem sabermos como, desbloqueia lembranças e capacidades cognitivas até envolvê-los em um oceano de emoções maravilhosas…
Os neurologistas comentam que é o nosso cérebro que, por uma razão ainda desconhecida, preserva de forma intacta as áreas vinculadas à memória musical a longo prazo. Os psicólogos, por sua vez, assim como os terapeutas e familiares que atendem diariamente aos seus parentes queridos, sabem que a música é, acima de tudo, um consolo para estas pessoas acometidas por uma doença devastadora.
Talvez o nome de Glen Campbell seja conhecido por muitos. Ele foi um dos ícones da música country nos Estados Unidos ao longo dos anos 60 e 70. Morreu não faz muito tempo, depois de uma dura convivência com o Alzheimer. A sua história poderia ser a de qualquer um, como a de outros muitos que tendo uma vida incrível, cheia de sucessos, dificuldades e momentos inesquecíveis, tiveram de enfrentar uma doença que apaga ou confunde as lembranças.
O caso de Glen Campbell foi um dos mais chamativos do ponto de vista clínico, por uma razão muito específica: ele nunca deixou de cantar nem tocar seu violão. E mais, quando ele fazia isso recobrava parte da sua lucidez, até chegar ao ponto de conseguir fazer vários passeios nos quais, em certos momentos, conversava com seus fãs comentando que, curiosamente, tinha conseguido se livrar do álcool, mas não daquela doença “detestável”.

Um caso fascinante, uma história que nos convida a nos perguntarmos o que há por trás dessa relação entre a música e o Alzheimer…

A música e o Alzheimer, um mistério que começamos a desvendar

Os cientistas sempre souberam que existe um vínculo singular entre a música e o Alzheimer, um muro de contenção onde se chegava a um acordo estranho: a degeneração progressiva do cérebro não afeta as estruturas relacionadas com a memória musical a longo prazo. Agora, somente há relativamente pouco tempo, graças às novas técnicas de neuroimagem, foi possível observar algo interessante e revelador.
Um estudo realizado no Instituto Max Planck de Ciências Cognitivas e Cerebrais Humanas, em Leipzig, conseguiu localizar, pela primeira vez, as áreas relacionadas com a memória musical, descobrindo, como os próprios pesquisadores esperavam, que elas estavam quase intactas.
O doutor Jörn-Henrik Jacobsen, responsável por este trabalho, indicou que até pouco tempo mantinha-se a ideia de que nossas capacidades musicais se localizavam nos lobos temporais. Porém, os exames de diagnóstico mostraram outra coisa: a memória musical se localiza no córtex cerebral motor suplementar. O Alzheimer e sua sombra destruidora não chegam com tanto impacto a esta área privilegiada, a este lugarzinho mágico do nosso cérebro. A perda de neurônios é menor e o depósito de proteína amiloide também não é tão afetado. Ou seja, a função desta área continua ativa, ela segue funcionando.
Atividade cerebral
Outro aspecto interessante que foi possível observar é o seguinte: à medida que a doença avança, desgastando nossos processos cognitivos, surgem novas conexões cerebrais. É como se o próprio cérebro tentasse preservar, quase que desesperadamente, uma parte da essência da pessoa, ativando essas regiões relacionadas com a música e com as nossas emoções.
É ali que fica um suspiro do nosso fôlego vital, esperando em silêncio que a música nos acorde durante um instante, um maravilhoso fragmento de tempo no qual podemos voltar a ser (quase e somente quase) nós mesmos…

Benefícios da música em pacientes com Alzheimer

Algo que sabemos da relação entre a música e o Alzheimer é que a primeira é a intermediária em nosso registro autobiográfico. Há momentos do nosso ciclo de vida que ficam vinculados a uma canção, a uma melodia, a um contexto determinado, às pessoas que faziam parte dele e às emoções experimentadas.Assim, quando alguém com Alzheimer ouve uma melodia significativa para si, relacionada com a sua pessoa e com o seu passado, o que conseguimos é o seguinte:
  • Reduzir a ansiedade e a angústia.
  • Diminuir a agitação.
  • Melhorar seu humor e conseguir fazer com que a pessoa se conecte de novo com o seu entorno.
Agora, o mais fascinante é que é uma conexão emocional, um despertar dos sentimentosde um prazer que, poucos segundos atrás, permanecia em letargia.

Como ajudar alguém com Alzheimer através da música?

Chegando nesse ponto e sabendo que há uma relação direta muito positiva entre a música e o Alzheimer, é possível que muitos de nossos leitores que tenham um familiar com esta doença desejem desfrutar de um instante de conexão com ele. E mais, o que desejamos, acima de tudo, é ver como se desenha um sorriso em seus olhos.
Confira, portanto, esses pontos que devem ser realizados para fazer bem a essa pessoa do melhor modo:
  • Pense nas preferências musicais de seu familiar, as canções, melodias, baladas ou peças que fizeram parte da sua vida.
  • Escolha o momento mais adequado, um instante do dia em que estiver mais tranquilo.
  • Crie um entorno propício, sem estímulos externos, um quarto calmo, confortável.
  • Coloque fones de ouvido em seu familiar. A experiência musical é mais significativa, a concentração é mais intensa e o efeito se mantém durante mais tempo no cérebro.
  • Incentive o movimento, ajude-o a seguir o ritmo, bata palmas, faça movimentos com os pés ou inclusive tente dançar com ele. A experiência será mais gratificante.
  • Mulher idosa com flores na cabeça
  • Por último, lembre-se de prestar atenção na sua reação. É possível que algumas músicas não lhe agradem e que outras o convidem a reagir de forma mais positiva. Seja como for, o mais importante é que estejamos presentes, que os sintamos como parte de nós e que, por um instante, possamos abraçá-los sentindo como emerge a sua essência, seu ser autêntico…
  • Por amenteemaravilhosa.com.br

‘Recordista’ em biblioteca pública, aposentado já leu 4.902 livros


Henrique Gentile Menezes consumiu, em média, 446 obras ao ano na última década. Entre seus preferidos, Balzac, Victor Hugo e Machado de Assis
Paula Sperb, na Veja
Os óculos ficam estrategicamente posicionados ao lado dos livros, em uma prateleira da sala de um apartamento de classe média no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Todos os dias, o aposentado Henrique Gentile Menezes, de 74 anos, conta com a ajuda dessas lentes para poder enxergar melhor de perto durante sua atividade favorita: a leitura.
Porém, Menezes não é um leitor comum. Usuário assíduo da Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães, ele já retirou e leu 4.902 livros desde 2007, ano em que o sistema passou a ser informatizado. Ele é o leitor “recordista” da biblioteca – o segundo lugar retirou 1.217 obras. Como frequenta o local desde 1996, antes da informatização, o número de livros retirados por Menezes pode chegar a quase 10.000.
Na última década, ele leu, em média, 446 livros por ano. “Depende do número de páginas do livro. Se a obra tem 500 páginas, levo mais tempo. Mas se é um livro mais curto, de 300 páginas, leio em um dia”, contou Menezes a VEJA. Ele prefere livros de ficção, do gênero romance. “Se o narrador é em primeira pessoa, a leitura é mais fácil porque se apresenta em uma sequência mais lógica. Mas quando são vários narradores, exige mais atenção”, explica. Eventualmente, porém, lê também biografias e obras de filosofia.
Uma pesquisa realizada pelo Observatório da Cultura, da prefeitura de Porto Alegre, mostrou que quase a metade dos moradores da cidade, 45,8%, estava sem ler um livro há pelo menos um ano. Do total dos 1.220 entrevistados, 8,5% nunca tinham lido um livro e 19,6% nunca estiveram em uma biblioteca. A pesquisa foi divulgada em 2015.
Nascido na capital gaúcha, filho de um pedreiro e de uma dona de casa, Menezes precisou abandonar a escola aos 12 anos por ordem da mãe. O garoto passou, então, a trabalhar para ajudar no orçamento da família. “Não recebi estímulo para leitura durante a infância”, relembra. Anos mais tarde, retornou aos bancos escolares para concluir os estudos, mas não chegou a cursar faculdade. Antes de se aposentar, trabalhou como comerciário.
O interesse pelos livros surgiu na adolescência, ao conviver com um grupo de jovens católicos do qual se diferenciava por não se considerar religioso. Além dos esportes, o grupo trocava leituras.
Foi assim que alguém lhe emprestou Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare. “Depois disso, não parei mais de ler”, recorda. Com tantos livros lidos, os preferidos continuam sendo os canônicos como Honoré de Balzac e Victor Hugo. Entre os brasileiros, seus preferidos são Machado de Assis, Jorge Amado, Erico Veríssimo e Rubem Alves. Quando depara com uma obra ruim, não desiste. “Eu leio até o fim para saber explicar por que não é bom”, conta.
Segundo Renata de Souza Borges, diretora da biblioteca da prefeitura, o acervo possui 33.250 títulos e 42.723 exemplares. Portanto, Menezes já retirou, desde 2007, 14% dos títulos oferecidos. Para que não retire o mesmo livro novamente, criou uma estratégia que discretamente burlava as regras do local. Ele marcava, a lápis, uma letra “H”, inicial do seu primeiro nome, na última página. A tática, porém, foi descoberta e delatada por uma ex-funcionária. “Não tiro a razão dela, estava errado fazer aquilo”, afirma. Todavia, a necessidade de saber qual livro foi lido por ele se mantém. Por isso, revelou um segredo: ele deixa uma discreta marca em cima do número que indica a página de número 50.
No total, a biblioteca tem 12.484 usuários cadastrados. Destes, 5.835 são ativos. De acordo com a diretora, no ano passado, foram feitos 21.306 empréstimos e 44.258 consultas ao acervo. É possível retirar cinco livros por vez. Por isso, Menezes frequenta a biblioteca duas vezes por semana, retirando dez obras.
“Ele lê demais, os olhos ficam ardendo, não se importa de ler no escuro. Faz muito bem ler, mas demais não dá”, conta Mary Ieda Anoni Lourenço, de 61 anos, casada com Menezes. O aposentado tem dois filhos adultos, fruto do primeiro casamento.
A pedido da mulher, Menezes tem interrompido a leitura à noite, para não prejudicar a visão. Ele só fecha os livros para assistir a jogos de futebol ou ouvir música. Ele torce para o Internacional e gosta de escutar Paul Anka, The Platers, Elvis Presley, Beatles, Legião Urbana e Raul Seixas.
“Por causa da literatura, eu mudei muito. A literatura me ajuda, me ensina”, explica. Para ele, o incentivo à leitura deve partir especialmente da escola. “Os alunos precisam receber indicações de livros, resumi-los, apresentá-los. Isso faz falta.”
Por Cristina Danuta/Livros e Pessoas